ᴄᴀᴘɪᴛᴜʟᴏ ǫᴜɪɴᴢᴇ

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ᴀʟɪᴄᴇ ᴍᴇɴᴅᴇs

— O que você estava fazendo com Kian Mahone, senhorita Alice? — minha melhor amiga chama minha atenção, enquanto caminho tranquilamente até a entrada da minha casa.

Olho para ela. Tento disfarça a minha felicidade.

— Oi?!

A Cabello revira os olhos.

— Esse sorrisinho... — Leah coloca as mãos na boca — Você está tão na dele.

Nego, enquanto pego minha chave no bolso da saia.

— Não fala bobagem — caminhamos em direção a entrada de casa — Sabe se meu pai ou os gêmeos estão em casa?

Leah nega.

—Cheguei junto com você....

Um barulho forte vem de dentro casa. Parecia algo se quebrando.

— O atrapalhado do Manuel já deve está quebrando alguma coisa — falo revirando os olhos, coloco a chave na porta pronta para girar, mas outro barulho me impede, seguido de outro e outro.

Olho para minha amiga, ela retribui o olhar. Ambas estávamos assustadas.

— Melhor você ligar para o seu pai — Leah segura minha mão e sai me puxando até o quintal da sua casa.

— Tá. Eu vou ligar — pego meu celular no bolso,  minhas mãos estavam trêmulas demais. Eu não consegui digitar — Liga para mim, por favor?

Entrego meu celular para ela. Que desbloqueia ele e logo coloca no ouvido.

— Padrinho? — ela me olha, tentando passar calma — Isso. Não, ela tá bem — Leah segura minha mão com a sua livre.

— Então, cê tá em casa? — mordo os lábios — Ata, os meninos estão com você então... Assim, entendi. Não, magina — Leah me olha um pouco assustada — Também te amo, padrinho. Ela tá no banheiro, aqui em casa. Tá, tá tchau.

Ela respira fundo e desliga o celular.

— Ele tá na gravadora com os meninos — ela me entrega o aparelho. Aperto o celular e ando em passos firmes e rápidos até minha casa, Leah corre e para na minha frente — Você está maluca, por acaso? E se for um ladrão?

— Eu não me importo. As coisas da minha mãe estão lá dentro — aponto para porta — É a minha casa.

— Tá, mais pelo menos liga para o Tyler — ela se refere ao segurança da minha mãe que morava na rua de casa.

Nego.

— Ele tá viajando com a família.

— Você não vai entrar lá, sozinha.

— Claro que não, você vai comigo!

Leah arregala os olhos.

— O que? Você está maluca? — os barulhos na minha casa só aumentavam — Eu sou muito nova para morrer.

Reviro os olhos, desvio do corpo de Leah e caminho até a casa.

Antes de terminar de girar a chave, alguém segura meu ombro.

— Sabia que ia mudar de ide... quem é você? — me assusto quando vejo um homem velho a minha frente, ele me parecia bem familiar.

— Eu sou seu pior pesadelo, querida — ele coloca um pano no meu rosto. Um cheiro forte me faz perder a consciência em segundos.

Sɪᴍᴘʟɪꜱᴍᴇɴᴛᴇ Aʟɪᴄᴇ Onde histórias criam vida. Descubra agora