Para todo o sempre

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Oiê tortinhas de limão.
Como vão?
Espero que bem.
Fiquem com o capítulo do dia.

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De certo que correr não era o forte do Park. Em um filme de terror, ele com toda certeza seria o primeiro a morrer.

Talvez seja por isso que o garoto prefere romances. Em romances os personagens só precisam correr em aeroportos ou em casamentos para impedir que o amor de suas vidas se vá.

Mas naquele momento ele corria mesmo era para chegar logo em casa. JondDae como um corredor mil vezes melhor estava bem a sua frente, e suas pernas de dois metros não ajudava em nada.

Saíram correndo da escola assim que o sinal do fim do inferno bateu, Dae nem mesmo guardou suas coisas, só jogou tudo que tinha na mochila e a estocou no armário.

E lá foi eles, Chanyeol aos tropeços, e JongDae aos berros.

Chanyeol entendia que se atrasasse para os preparativos, sua mãe os deixaria sem a raspinha do doce de abóbora no fim da panela, mas JongDae levava aquilo muito a sério. O garoto já sabia disso, mas quando o amigo pulou o canteiro da casa dos Byun's igual um maluco, chegou a conclusão de que aquilo não era saudável. Mas riu como um idiota até chegarem em casa.

E como de costume, como todos os santos anos. Os dois brigaram pelo banheiro, já que o Kim se trocaria ali para ir direto para a praça.

Eles até poderiam ir uniformizados, mas no último ano Chanyeol acabou caindo em um balde de tinta e teve de comprar outra prisão em forma de roupa.

Agora pense em uma senhora Park irritada.

Pois é, Chanyeol não queria ver isso de novo.

E depois das roupas, lá foram eles as pressas mais uma vez, bem, Chanyeol desistirá de correr naquela altura, mas JongDae até caiu em uma das calçadas antes de sumir da vista do mais novo.

Chanyeol sempre foi meio desengonçado, na verdade, desengonçado pra caralho. Mas nunca se incomodou com isso, era um garoto bem resolvido com toda sua gostosura. E se parasse para pensar, naquele momento, ele não entendia mais o porque de tanto alvoroço quando o Do se aproximou.

Nem mesmo se lembrava do medo que o fazia cagar nas calças... Mentira, lembrava sim. E lembrava muito bem. Mas com toda certeza não pensaria nisso quando tinha o Do bem sentado em seu Pau. E era nisso que pensava ultimamente.

A praça estava animada como todos os anos, de longe Chanyeol já pode ver Minseok se esticando para amarrar as cordas nos postes, com Sehun mais ao lado segurando a escada.

Jongdae, o apressado, estava parado quase pulando em frente à barraca do doce de abóbora apenas esperando que sua mãe pegasse as raspinhas que sempre levava para o dia dos preparativos.

E Kyungsoo... Bem, este o sorria bonito o esperando se aproximar, bem em pé na calçada com um cordel de fitas de cetim nos dedos longos.

- Oi Soo. -Sorriu parando em frente ao escritor. Na sua cabeça havia o chamado de namorado e o beijado, mas só na sua cabeça.  

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