Quem matou o Rei?

Uma pessoa má · 14

Logo a charrete real veio me buscar. O nervosismo tomava conta de mim, era como se fosse o meu casamento. Todos no salão me olhavam admirados, mesmo ainda não sendo a Rainha, para eles ser a noiva do Rei era como se já fosse a rainha. Desci as escadas em direção ao Conrado que me aguardava alegremente. ⠀
— Você está linda. – disse ele
— Você também não está nada mal. – sorrir
— Não quero que você entre em pânico mas tem alguém aqui que quero te apresentar.
— Acho que sei quem é. – avistei uma mulher madura ao lado da Elisa me olhando como se estivesse pronta para me destruir
— O nome dela é Anastásia.
— Vamos até a ela. – segurei no braço do Conrado

Cada passo que dávamos em direção dá mãe do Conrado me cobria de incertezas, procurei a minha volta pela Arquiduquesa e o Lorenzo mas não havia os avistados. Já a minha mãe, estava elegante ao lado do meu pai, ela era de fato muito linda e se orgulhava disso.
— Mãe, lhe apresento a minha namorada, noiva e futura esposa. A minha Rainha Catalina. – cada palavra dita pelo Conrado causava uma raiva imensa na Elisa que logo nos deixou a sós
— Desnecessário Conrado, você não deveria ferir as pessoas assim. – disse Anastásia
— Como você gostaria que eu apresentasse a mulher dá minha vida?
— Eu sinto muito por essa cena constrangedora. – decidir cortar o clima pesado – É uma honra conhecer a senhora Duquesa.
— Sinto em não sentir o mesmo, me permita expressar minha sincera opinião.
— É um direito seu Duquesa. – tentei manter a postura antes que perdesse a cabeça
— Se essa fosse uma decisão minha, saiba que não estaria usando esse anel. A Elisa é a única mulher digna de usa-lo. ⠀⠀
— É uma pena que seu filho não pense o mesmo. Agora se nos der licença temos que cumprimentar os outros convidados. – antes que o Conrado iniciasse um briga com a sua mãe pus um fim naquela conversa, afinal ela não estava receptiva.
— Ual! – disse ele surpreso
— Me desculpe em ter estragado a relação que já estava estragada com a sua mãe. ⠀
— Você não imagina o quanto eu quero rir.
— Rir?
— Você deu uma lição em minha mãe.
— Tem noção disso? Dei uma lição justamente em sua mãe.
— Se você não tivesse feito eu faria. ⠀
— Eu não quero que vocês fiquem em clima chato por minha causa. ⠀⠀
— Eu sei.
— Converse com ela após a coroação. Não estou pedindo que ela goste de mim, só não quero ser o motivo de faze-la brigar com você após tempos sem se ver.
— Está tudo bem, não é pessoal. Ela só não se dar em com sua mãe, talvez esteja descontando em você. ⠀⠀
—  Você sabe o  porque?
— Desistir de tentar saber.
— Mas como descobriu que elas não se davam bem?
— Quando fomos para o exterior eu queria manter contato com você, mas ela pirou e me proibiu de até mencionar seu nome.
— E mesmo assim você voltou para mim?
— Quando vai entrar na sua cabeça que eu não gostava de você? Eu te amava, e  amo. Como poderia desistir do que eu sentia?

Um anúncio pedindo a presença do Conrado  interrompeu a nossa conversa. Sempre que estávamos  juntos eu me surpreendia pelo que ele sentia por mim. Enquanto eu olhava com atenção para o Conrado que me olhava nervoso, era como se o discurso feito pelos conselhos estivesse no mudo. As palavras ditas pelo Conrado a mim antes de subir havia mexido comigo. Meus olhos acompanhava um dos conselheiros principais pegar a coroa para colocar no Conrado, naquele momento ignorei todas as normas.
— Por favor esperem. – gritei chamando atenção para mim, o Conrado me olhava confuso e por isso sussurrei assim como ele havia feito comigo no debute. – “Não se preocupe.”
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Caminhei em direção a eles e pus ao lado do Conrado, eu precisava dá aprovação do povo para fazer o que eu desejava fazer.⠀
— Peço desculpas em interromper a cerimônia, não há nada que se preocupar. Felizmente​ não temos notícias ruins essa noite,  são só alegrias. Por isso gostaria de perguntar se é possível ter a honra de colocar a coroa no nosso Rei. – uma série de aplausos se iniciaram em aprovação.
— Mas é claro que sim minha Rainha. – Conrado beijou a minha mão ao se ajoelhar