De alguma forma ao chegar no fim da escada eu me encontrei no subsolo de casa. A mancha de sangue de Harry se estende pelo chão até uma porta trancada. Ele foi arrastado possivelmente ainda desacordado... não consigo processar muito além disso, apenas espero, é tudo uma bela merda! Preciso ver aquele rosto, preciso saber como ele está, é tão injusto de todas as formas possíveis...
Nunca pensei que algo me doeria tanto como alguém ferir Harry está me doendo. É torturante, desumano.
Assim que cheguei dei uma boa olhada no lugar, é tudo muito triste - não consigo pensar em outra palavra pra descrever -, fede, apenas o chão sem piso com uma cortina comprida e inútil, com tantas estátuas espalhadas...mal posso imaginar o que já aconteceu aqui.
Sem outra alternativa me sento alguns metros de frente pra porta de ferro. Apenas choro, me entregando a tristeza, aceitando o quão mísero é o destino comigo... deveria apenas ter sido algo bonito - talvez em algum universo paralelo nós sejamos apenas dois garotos tocando violão e se amando, sem ninguém pra perturbar. É pensando nessa distante versão nossa que adormeço de cansaço, ainda com uma leve pontada da cabeça por conta do choro.<•••>
- Olá Louis - uma voz distante me chama, me tirando dos meus sonhos não tão bons, fico aliviado.
Ou tinha ficado, até ver de quem é o rosto que me acorda.
- Senhor Simon?! O que faz aqu-
Oh! O moletom preto...
- Por quê? - é tudo que minhas cordas vocais me permitem dizer.
- A vida pode ser um pouco injusta as vezes querido... mas não precisa chorar, vou cuidar de você agora Thomas - então o nojento proprietário da minha casa toca meu rosto com algum tipo de afeto doentio.
- Thomas? E-eu...
- Esse é seu nome filho, o que quer dizer?
- Meu nome é Louis! Louis Tomlinson, seu nojento! - consigo me forçar a dizer tudo que realmente quero - O que fez com Harry? Onde ele está?! - meu choro volta de forma incontrolável.
O homem me encara furioso e se abaixa rapidamente para apontar seu dedo na minha cara, me permitindo ver toda a fúria em seus olhos. Estremeço.
- Seu nome é Thomas! - diz as palavras lentamente com seu maxilar todo contraído.
- Onde está Harry? - tento outra vez com minha preocupação maior do que meu medo - Me diga que ele está bem, por favor me diga.
- O ciclo está quase no final - responde simples - Meu filho já teve o dele... mas você é perfeito.
- Eu não entendo... eu - meu cérebro estra em alerta - O que seria "teve o dele"?
- Não é mais puro o suficiente - se levanta, eu acabo me sentando ainda sem forças pra nada, totalmente esgotado psicologicamente - Te deixo se despedir mais tarde meu amor, mas terá que se comportar... - ele parece se lembrar de algo - Kaili Tomlinson também gritou muito por você quando a levei pra uma das salinhas, mulher escandalosa! Pode me acompanhar visitando ela também, talvez ela se acalme para que eu consigo tirar aquela faixa de sua boca sem ficar surdo - Simon ri, como se realmente tivesse graça.
Só consigo pensar que duas pessoas que amo com todo coração estão presas na mão desse ser louco. Eu estou nessa com eles. Posso sentir, é quase palpável, todas os piores sentimentos possíveis brigando em meu cérebro pela liderança.
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hi hi
cap pequeno, eu sei...
mas acho que no próximo tem contato visual de larry
ps: três letras = KMM
ps 2.0 = amanhã é níver do liam (no brasil) e não tô sabendo lidar com ele fazendo 4 aninhos aawn
kisses
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eyes // larry
FanfictionE se você se apaixonasse por um suposto cadáver? O que faria? Louis resolveu "desenterra-lo".