Atelina evitou por anos voltar à sua cidade natal, mas graças a irmã casula que foi presa por infligir as leis das constituições na comunidade de Anjos Terrestres e Vampiros, ela é obrigada a permanecer na cidade por meses. A cidade para ela é o cen...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Peguei a estrada que levava ao conselho, eu me lembrava exatamente qual era a direção. Era preciso pegar uma estrada de terra quando chegasse a periferia da cidade e depois seguir até encontrar os grandes prédios, mas assim que senti as lágrimas escorrerem pelo meu rosto tentei me concentrar mais no caminho porque podia facilmente me perder.
Não demorei muito para chegar, mas o lugar estava cheio de pessoas perambulando por todos os lados e isso dificultava a passagem do carro, embora as ruas fossem grandes, não havia quase nenhum carro. As pessoas ocupavam quase todo o espaço.
O lugar se assemelhava muito com as cidades normais, as pessoas entrando e saindo de suas casas, condomínios, em prédios onde trabalhava ou seguindo caminho para pegar o trem que os levavam para outra realidade. A realidade humana.
O prédio que eu procurava era o mais afastado de todos, era a prisão, então sua posição era relativa e sua estrutura parecia intimidante vista de longe. Era muito grande e suas paredes pareciam assustadoras e velhas de tão escurecidas e altas. Estacionei do lado de fora e depois de cumprimentar o homem ao lado do portão de ferro, eu entrei com a bolsa para Allyson na mão.
Dentro o prédio parecia outro lugar comparado com lado de fora, era claro e bem decorado, tinha plantas e flores em todos os lugares possíveis e a sala de espera até que era agradável.
— A senhorita deve ser Atelina Piierce, não? — Uma mulher de sorriso tristonho perguntou detrás do balcão.
— Sim — Eu me aproximei — Me falaram ao telefone que teria que assinar um papel para levar minha irmã comigo.
— Exatamente — Ela deu meia volta, pegou em uma gaveta cheia de papéis uma pasta grossa e tirou dela outro papel — Leia o documento e assine enquanto peço que tragam sua irmã.
— Pode entregar isso a ela? — Empurrei sobre o balcão a bolsa, os olhos da mulher se arregalaram instantaneamente — São só roupas.
Seus olhos se suavizaram e sua mão segurou a alça da bolsa sem voltar a olhar para mim. Suspirei e me concentrei no papel de soltura.
Tudo que estava escrito ali eu sabia, mas eu não concordei com algumas coisas e acabei riscando e marcando ao lado. As ideias que eles tinham a respeito de vampiros centenários eram tão idiotas que eu precisava fazer aquilo.
Li mais alguns detalhes de que ela não podia fazer de jeito nenhum algo semelhante com Dabria ou qualquer Anjo Falso e finalmente coloquei minha assinatura no papel, o que significava que eu não poderia sair de Falls Stay por treze meses.
— Srta. Piierce? — Uma voz rouca me chamou e eu encontrei o dono parado ao lado de Allyson. Ele tinha uma pele negra invejável e o corpo era muito grande posicionado ao lado da minha irmã — Sua irmã entrará em observação e tenho certeza de que a senhorita entende o porquê.