Atelina evitou por anos voltar à sua cidade natal, mas graças a irmã casula que foi presa por infligir as leis das constituições na comunidade de Anjos Terrestres e Vampiros, ela é obrigada a permanecer na cidade por meses. A cidade para ela é o cen...
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Não havia ninguém perto da janela do meu quarto, mas eu tinha certeza do que tinha visto. Alguém estava no meu quarto e isso me assustava. Não era a primeira vez que algo estranho estava acontecendo comigo desde que cheguei em Falls Stay e isso era realmente estranho.
Tranquei a janela, fechei a cortina e me deitei para dormir no escuro do meu quarto enquanto inventava algum pensamento que fosse evitar que eu sonhasse com Peyton novamente.
Na manhã seguinte, levantei da cama cedo, o sol ainda não tinha nascido e a brisa gelada que entrava pela porta do meu quarto me instigava a voltar para cama, mas eu não tinha pegado minhas roupas para o acampamento e o ônibus sairia às 8h do estacionamento do colégio. E Allyson quem nos levaria para que o carro não ficasse no estacionamento até a nossa volta.
Desci para tomar café e Ally estava na cozinha. Ela sorriu para mim com um olhar de consolo.
— Você está bem? — Ela perguntou.
— Sim. E obrigada.
Seus olhos cor de âmbar se arregalaram, confusos.
— Por ontem — Expliquei e ela assentiu.
Quando Ally se aproximou com o carro do colégio avistei o ônibus de longe perto da rotatória e uma fila de pessoas se estendia dele. O professor White estava de frente para a porta controlando as duplas que entravam.
— Sentem com seus parceiros e guardem bem esse mapa que estou entregando caso alguma coisa aconteça com vocês. Boa viagem.
A fila começou a se mexer e aos poucos todos estavam no ônibus, eu ao lado de Spencer com meu mapa em mãos e os outros espalhados tentando guardar suas mochilas de viagem. Entreguei a minha para Ren e ele humildemente a guardou para mim no bagageiro, tentando impressionar Rebekah dessa vez que era sua companheira.
Olhei ao redor assim que me sentei e o silêncio começava a reinar, só se ouvia a risada chata de Harley que ria alto no fundo do ônibus. Agradeci mentalmente por Spencer ter escolhido os bancos mais à frente.
Não tinha muito o que falar com ela já que a conhecia fazia algumas semanas e não éramos nada além de colegas e nesse momento companheiras de viagem. Ela era muito reservada.
— O que você trouxe para passar o tempo na viagem? — Ela perguntou, repentinamente me pegando desprevenida.
— Só música — Respondi, indicando o celular e os fones que estavam plugados — E você?
— Eu também, mas preciso ler alguns documentos do meu trabalho.
— No que você trabalha? — Perguntei, curiosa.
— Trabalho no conselho de vampiros.
Minha curiosidade só aumentou, mas tentei fazer perguntas insignificantes que me fizessem conhecê-la melhor e que não ultrapassassem um limite pessoal. Descobri poucas coisas, eu não me interessava muito pelo conselho de vampiros, mas ela também parecia curiosa ao meu respeito.