Confident.

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Então galera, esse é um capítulo muito importante para Normani mostrar a mulher poderosa que ela é, mesmo que nós já saibamos disso. E também vai ser meio bizarro porque a Dinah tá muito empenhada em executar o plano macabro de vingança dela 👹

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Eu estava tão imersa em meus devaneios enquanto corria pelas ruas de Nevada, ouvindo aquela playlist maravilhosa cheia de hits pop dos anos 2000 que me proporcionavam o melhor sentimento de nostalgia possível, e não me dei conta de que tinha ido longe demais.

Quando dei por mim, eu já estava a mais ou menos 2km de distância do meu apartamento. Pensei em parar num ponto de ônibus e pegar uma condução de volta, mas ainda não me sentia cansada, então resolvi caminhar um pouco no sentido contrário.

O letreiro extravagante de uma loja, com luzes vermelhas piscando ao redor, acabou por chamar minha atenção. Quando me aproximei, percebi que se tratava na verdade de um sex shop, e se chamava "Wonderland".

Sorri. O nome não era tão criativo e surpreendente quanto o letreiro, mas toda aquela extravagância agora fazia sentido.

Resolvi entrar e experimentar algumas lingeries, porque eu estava mesmo precisando de peças novas para dar um up na minha autoestima recentemente abalada, e também porque eu não tinha nada melhor para fazer naquela manhã.

Se eu achava que as amostras nas manequins das vitrines principais já eram exagerados demais, fiquei completamente embasbacada quando adentrei aquele estabelecimento com a mesma atmosfera sensual que tinha a fachada.

A atendente do caixa que tinha algumas tatuagens nos braços e um piercing na sobrancelha, estava distraída lendo o que parecia ser uma revista de quadrinhos. Eu sabia disso pela capa com o elenco principal da marvel, inclusive a viúva negra. E eu a conhecia porque sempre gostei muito de enaltecer mulheres fortes. Por isso tento criar um ambiente de sororidade no trabalho. Mas apenas tento mesmo, porque algumas mulheres são simplesmente impossíveis de aturar. Então acho que vou ficar devendo isso ao feminismo.

— Eu posso ajudá-la?

Eu estava ocupada demais tocando alguns objetos coloridos que eu tinha a mínima ideia de para quê serviam e não vi quando ela largou a revista no balcão e notou minha presença.

— Huh, err... Na verdade, acho que eu não deveria ter entrado aqui — eu disse quase gaguejando.

— Senhorita, espere! — A moça de tranças azuis saiu de trás do balcão e veio até mim correndo. Franzi o cenho. — É sua primeira vez em um sex shop?

Eu sei que vai parecer estranho, mas eu realmente nunca estive em um sex shop antes. Acho que nunca tive curiosidade de saber como é por dentro, até agora.

— Sim. — Respondi, torcendo para não ficar completamente corada.

A moça sorriu. Deveria estar na mesma fase da vida que eu. Era bonita e gentil, apesar de suas razões desconhecidas para mim de querer chamar atenção e parecer intimidadora.

— Acho que sei o que fazer — ela disse, tranquila. — Você me permite?

— Eu acho que tudo bem — suspirei, me dando por vencida. Eu estava mesmo curiosa.

Depois de uma conversa inicialmente constrangedora, onde ela fazia perguntas pessoais demais sobre sexo, eu consegui me soltar e contei com detalhes sobre minhas experiências sexuais e o que eu achava que estava faltando para expandir meus conhecimentos na área.

A Gangsta Loves Better - NorminahOnde histórias criam vida. Descubra agora