Get Used To It.

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Peço perdão pela demora, e para me redimir eu tenho mais um capítulo pronto e só depende de vocês para que eu poste o HOT ainda hoje ou amanhã. Também me desculpem se eu não estou atendendo suas expectativas, é só que eu tô meio ruim mas prometo que vou melhorar. Sei o quanto é ruim acompanhar uma fanfic que demora pra atualizar, então eu sinto muito mesmo :(

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NORMANI'S POINT OF VIEW

Las Vegas, Nevada

Meu corpo todo doía. Meus músculos e minha cabeça reclamavam por causa da grande quantidade de bebida alcoólica que eu havia ingerido na noite passada. Meus ossos pareciam moídos, e a sensação era realmente incômoda. Não lembrava claramente o que acontecera na noite passada, mas com ajuda de alguns borrões, podia assegurar que tinha aprontado. Eu não era acostumada a beber muito, também nem precisava. Acreditava que o álcool servia apenas para as pessoas terem coragem de fazer coisas que não eram capazes de fazer quando sóbrias, ou até mesmo para esquecerem os problemas momentaneamente. Esta última não é uma medida muito inteligente visto que os problemas voltam depois, às vezes ainda piores. No meu caso mais coragem também não era necessária, graças à minha profissão eu tinha aprendido a ser desavergonhada. Refém da minha própria metodologia, onde as mulheres também tinham o direito de expor seus desejos, ideias e fantasias mais inusitadas.

Estava acordada, no entanto ainda me encontrava em estado de êxtase. Olhando para o nada e pensando coisas aleatórias, mas depois de um tempo assim meus olhos começaram a pesar e mais uma vez eu estava adormecida.

[...]

CHAMADA ON

:- Oi, mãe. - Normani atendeu aquela ligação alegremente. Sorriu assim que viu o nome de sua mãe brilhar no visor de seu celular.

— Mani?!... Estou com saudades. Seu pai é um velho muito chato, não para de perguntar por você mas não sabe fazer uma ligação e enquanto eu não ligar ele não me deixa em paz. - Ouvi meu pai protestando ao fundo e então eles começaram uma pequena discussão. Eu só sabia gargalhar.

— Mama, não brigue com ele... Eu também estou com saudades, e não vejo a hora de ir visitá-los. — Agora os dois já não discutiam mais e eu tinha certeza de que meu pai estava ali ao lado da minha mãe e que a ligação estava no viva-voz.

— Você sabe que pode vir e ficar aqui de vez, não é minha filha? — Foi a vez do papai falar.

— Eu gostaria que fosse fácil assim, papa. Mas alguém precisa trabalhar para cuidar de vocês. Prometo que assim que eu tiver outra alternativa não vou pensar duas vezes antes de arrumar minha mala e voltar para perto de vocês.

— Está bem, Mani... Seu pai está cada vez mais sentimental, não dê ouvidos a ele. Deve ser a idade né... — Quando meu pai disse "não esqueça que você também está ficando velha, Andréa" eles voltaram a discutir e esqueceram de mim por alguns instantes.

— Hey, eu ainda estou aqui! Não briguem. — Quando os dois se calaram, prossegui — Como está a grandma Babi?

— Está ótima, filha! Outra que não para de perguntar por você. — Sorri lembrando do quanto eu era próxima da minha avó. — Agora que tem um pastor novinho na igreja, ela e as amiga dela não saem mais de lá. Ela diz que ele é um rapaz jovem, mas que é muito sábio e educado, além de bonito.

Novamente eu estava gargalhando, mas dessa vez meus pai me acompanharam. Minha avó sempre fora uma senhora muito alegre e sapeca; tinha um espírito juvenil.

A Gangsta Loves Better - NorminahOnde histórias criam vida. Descubra agora