I'm down for it.

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Oi, gatinhas! 😻 Vim entregar o presente de Natal e Ano Novo, com um pouco de atraso, (mas o que vale é a intenção) e aproveitar pra dizer que não importa se o ship tá no limbo com o total de zero interações entre a N e a D porque Norminah shippers são resistência HUASHUWHUASHUA

Pensando nisso, também quero fazer propaganda do meu squad Norminah no twitter. As meninas são legais e eu garanto que ninguém vai ser ignorade lá, até porque por enquanto tem poucas pessoas, mas decidimos abrir vagas pra conhecer gente nova. Também é uma forma de ficarem mais próximas de mim pra cobrar atualização, né? (rs)
Então é isso, quem tiver conta no twitter (ou quiser criar uma agora) e interesse em entrar no squad, pode deixar o @ nos comentários que eu adiciono vocês.

Deixo aqui meu singelo agradecimento ao ícone cearense que dedicou horas de seu precioso tempo à criação dessa linda capa. Obrigada por tudo, lionzinah! Te amo ❤️

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Vazia. Era assim que eu me sentia todas as manhãs após acordar, como uma espécie de ritual: abria os olhos e ficava durante algum tempo encarando o nada, até me dar conta de quem eu sou.

Eu tinha um trabalho que eu achava divertido, amigas maravilhosas e uma família postiça gigantesca, mas sempre tive essa sensação de que faltava alguma coisa. Durante muito tempo pensei que a vingança pela morte papai era a parte que estava faltando para que eu pudesse viver plenamente.

Agora eu estava dentro do meu Mustang de cor vermelha - um dos favoritos na minha extensa coleção de máquinas velozes - estacionado sob uma mangueira, com as janelas abertas. Eu tragava meu terceiro baseado naquele fim de tarde, enquanto esperava pacientemente por um rastro dele.

A ansiedade não me dera descanso nesses últimos meses, e eu, por conta disso, fumei muito mais que o normal e ainda estava insatisfeita por não poder beber também, já que eu precisava dirigir por conta própria. Fora que não tinha vontade nenhuma de me alimentar bem ou fazer exercícios pra manter as aparências. Obviamente minha saúde estava indo pras cucuias mais do que depressa.

"Normani se preocupava com Keith? Sentiria sua falta quando meu plano de vingança tiver sido executado?", indaguei mentalmente. Talvez eu não devesse consumir tanta maconha.

- O que você tá fazendo, sua idiota? - Questionei em voz alta dessa vez, me sentindo ainda mais idiota logo após o ato.

A verdade é que de uma forma ou de outra, aquela mulher sempre dava um jeito de se infiltrar nos meus pensamentos. Eu estava começando a odiá-la por isso.

Bufei. Já estava começando a sentir muita fome, e não aguentava mais ficar morfando naquele carro.

Sem pensar muito, antes que pudesse mudar de ideia, dei partida no carro. Eu estava indo em busca dela.

Primeiro passei em casa e fiz tudo que eu podia fazer para não assustá-la com meu semblante e aparência desleixada. Me vesti como uma gangster deveria se vestir, mas sem perder o bom gosto e a elegância. Penteei meus cabelos e dividi no meio, de forma que caíssem em cascatas douradas e onduladas sobre meus ombros. Por último e não menos importante, passei base para esconder as olheiras e uma máscara de cílios. Na boca, somente um hidratante labial com sabor de frutas vermelhas porque prefiro não usar batom.

Quando cheguei ao casino já havia passado das 11:00pm (onze), porque fiquei girando pela Strip tal como uma barata tonta, tentando reunir o máximo de coragem possível para dar às caras no ambiente de trabalho de Normani. Não saber qual seria sua reação ao me ver era um pouco apavorante.

A Gangsta Loves Better - NorminahOnde histórias criam vida. Descubra agora