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Sônia.

Uma certa vez vi uma citação com a pergunta: “Qual amor não vale a pena?”
E eu automaticamente pensei: “O amor não correspondido.”

Terminei de fazer o jantar na companhia do Marcelo , aquela tarde solitária havia sido pouco pra todo espaço que eu necessitava nesse momento.

Respirei cansada devido ao esforço do dia me sentei na mesa aguardando por todos.

Logo vi minha princesa vindo toda sorridente com sua chupeta na boca.

— oi mamãe tô com saudade.

Sorri pra ela fazendo gesto com as mãos.

— vêm cá me dá um beijo minha princesa.

Peguei Helena no colo a beijando e acariciando seus longos cabelos.

— mamãe eu te amo tá ? — me beijou carinhosamente no rosto.

— eu também te amo , mais tudo. — apertei ela nos meus braços.

Ficamos ali naquele dengo até todos se juntarem a nós , estava sem fome portando alimentei Helena em meu colo enquanto observava todos comerem.

O silêncio nos dominava , como se todos tivessem presos em seus pensamentos.

Helena terminou de jantar e se alinhou em mim adormecendo ali mesmo continuei com ela em meus braços na mesma posição.

Notando em como Marcelo e Joana trocavam olhares cúmplices nunca havia notado essa "amizade " deles.

Aguardei mais um pouco e pude notar que Marcelo estava enrolando pra terminar , Dei graças a Deus.

Vi que Guilherme já havia terminado também e balançava o filho no colo.

Me levantei com dificuldade , com Helena em meus braços coloquei ela na cama coloquei uma camisola leve e fui em direção ao banheiro.

Quando estava saindo distraída , senti alguém me empurrando de volta.

Olhei pra Guilherme que fechava a porta as suas costas.

— o que você...

— Me da um beijo por favor ? Preciso disso pra poder dormir tranquilo.

— você está louco ? Quer que alguém nos pegue aqui ? — bufei frustrada.

— por favor Sônia.

— olha Guilherme....

Senti seus lábios presionarem os meus  interrompendo minhas falas , pensei em resistir mais eu também queria tanto.

Passei meus braços ao redor do seu pescoço roçando minha unha na sua pele , afastei nos bocas admirando esses lábios que eu tanto amava beijar , mordeu seus lábios com certa força abrindo a porta saindo dali.

Sem verificar se havia alguém ali ou não , suspirei quando cheguei a porta do meu quarto levando a mão aos lábios.

E fechei meus olhos relembrando de tudo, aquilo estava errado o que eu estava pensando quando cedi a tudo isso.

Já havia ido embora pra evitar que caísse em tentação , e agora estava cedendo tudo de novo.

Joana não merece isso. Quando estava pra entrar , senti os braços de Marcelo me segurando.

Me virei o olhando , ele me encarava de uma forma que eu , olha nem sei explicar.

Enquanto tentava descrever seu olhar pra mim , fui surpreendida por suas mãos segurando minha cintura e me beijando  , sabe eu retribui mais confesso que não sentia nada demais, porém não podia recusar , o afastar pois ele perceberia.

O afastei discretamente , forçando um sorriso , olhei por trás dos seus ombros e pude notar que Guilherme nós olhava com raiva.

Abri a porta do meu quarto puxando Marcelo pra dentro , ele ainda me olhava com aqueles olhares indescritíveis como se soubesse tudo que eu havia feito hoje.

Ele me puxou em direção a cama , mais eu o afastei.

— o que foi Sônia ? — questionou frio.  — já faz meses que você não está querendo nada comigo o que está acontecendo... Sou homem tenho minhas necessidades.

Sônia bufou.

— você está vendo que minha filha está aqui ?  — cruzei os braços o encarando. — e não venha com essa fala machista pra cima de mim , pois eu não sou obrigada a transar com você ,  pra suprir necessidades suas , eu só vou fazer tal com você quando eu sentir vontade do contrário não.

Marcelo soltou uma gargalhada se aproximando ela.

— Sônia mulheres são como homens não ficam muito sem sexo não , principalmente mulheres como você.  

— Mulheres como eu ? O que você quer dizer com isso ?. — falei entre dentes segurando pra não gritar.

— Aí Sônia..... Mulheres como você , fogosas , ardentes na cama , sedentas por sexo. — ele bufou se  jogando ao lado de Helena.  

— não seja ridículo , Marcelo não faça comparações idiotas pra cima de mim.  Se você vive no cio o problema não e meu , e se eu ser assim no sexo e um problema pra você , garanto que pra muitos isso séria um privilégio.

Soltei um riso debochado.

— o que ....

Fomos interrompidos por Helena que acordou  me chamando.

Olhei pra ele com toda raiva que eu poderia sentir.

Me deitei ao lado dela beijando seus cabelos e fechei meus olhos na tentativa de refletir tudo aquilo que me acontecia.

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Faltava menos de dois dias pra Sônia retornar pra França , mais naquela manhã algo a prenderia ali por dias , talvez meses.

Era hora do almoço quando Sônia recebeu uma ligação dos sócios pedindo sua presença na beleza pura , ela compareceu e ao chegar lá ela ela teria que permanecer no Brasil pra resolver diversos problemas ali , que só ela seria capaz de resolver.

Sabia que aquilo era tudo que ela menos precisava naquele momento,  ainda não havia tido tempo de ter uma conversa com Marcelo devido a tudo que foi discutido ali naquele quarto , ela pode refletir que já estavam na hora de cada um seguir seu caminho.

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Sônia explicou meio por cima pra Marcelo tudo que estava acontecendo , ele quis interferir mais ela deixou claro que ela não estava pedindo sua opinião ou aceitação de algo ,tanto que iria com ela pra França pra arrumar algumas coisas.

Dois dias depois Sônia chegou na França , ao lado de Marcelo e Helena , resolveu e adiantou coisas na filial dali , arrumou algumas malas  suas e da Helena.

Marcelo teria que ficar Ali , alguém precisava cuidar das coisas de perto.

Sônia embarcou na manhã seguinte no Brasil, havia casas apartamentos ali , preferiu ficar no seu apartamento no Rio.

Assim que chegou sua empregada eu uma babá que ja havia trabalhado com ela no passado já a aguardavam.

Sônia havia feito uma pequena reforma ali trocas de móveis entre outras coisas pro conforto dela e de Helena.

Aquele apartamento trazia tantas lembranças pra ela uma nem tão boas. ..

Quem é vivo sempre aparece né meus caros  bjs até o próximo

SE VOCÊ ME AMASSE. - CHRISONOnde histórias criam vida. Descubra agora