Capítulo 22

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Bônus Davi

Os 30 dias passaram rápido, consegui resolver toda a documentação da casa, liguei para Marília avisando sobre a escritura e reafirmando que não procurasse mais a Sophia, senti que para ela não era nenhum sacrifício ficar sem ver a neta. Acho que agora ela se sente livre para viver sem dar satisfação ou ter a obrigação de cuidar de outra pessoa que não seja ela mesma.

Durante esse mês vivi o que sonhei durante os anos em que tentei sobreviver em São Paulo, a convivência da Luna e Sophia é o que me faz ver que tudo valeu a pena, se não fosse a falta que sinto dos meus pais, poderia dizer que está tudo perfeito, mas não podemos ter tudo.

Nunca tive a intenção de abandonar a Marcela, tinha a convicção que o meu papel de marido e pai tinha que prevalecer e que acabaria um dia esse gostar de amigo, se transformar em algo mais forte para termos uma vida tranquila para criar a nossa filha, mas o destino não quis assim, ele quis dar a paz que ela tanto pedia e colocar no meu caminho, novamente, a menina que um dia eu disse que iria casar com ela, o amor de infância que nunca esqueci e que hoje é o meu alicerce, é o que me faz levantar todos os dias e ver que no sorriso da minha filha tem um pouco da dedicação da Luna, o meu amor, o meu tudo.

E é por esse amor que vou fazer tudo certo, se Luna está achando que não vou pedi-la em casamento, está enganada. Vou programar o nosso passeio ao sítio e lá vou fazer o pedido, mas primeiro tenho que me desculpar com seus pais e com meu amigo, contar o porquê de não ter voltado e depois de tudo esclarecido, com a ajuda deles, fazer uma surpresa para a minha menina.

Estamos fazendo uma sessão de cinema nesta noite de sábado, Luna com carinho e dedicação, vez todas as vontades da Sophia, como ela mesmo pediu, tinha que ter pipoca, chocolate, suco e o filme tinha que ser desenho. O que eu e a minha menina não fazemos para a minha filha.

Já estava no final do filme e Sophia já estava dormindo, olhei para Luna e ela me sorria de um jeito lindo, com muito sacrifício de não ir ao seu encontro e beijá-la, achei melhor pegar minha filha para levá-la ao quarto. Desde que Marília voltou para São Paulo, Luna passa mais tempo aqui do que no seu apartamento, Sophia tem aceitado bem a nossa aproximação, não deixamos tão explícito, para que ela possa ir aos poucos se acostumando com o nosso relacionamento.

Terminei de colocar a Sophia na cama e voltei para sala, Luna já tinha arrumado a sala e estava se encaminhando para o nosso quarto.

– Nossa noite ainda não terminou. - Linda a minha menina.

– Humm! Tem planos? - Ela pergunta como se não soubesse o que eu quero, o que queremos.

– Sabe, estive pensando, estou precisando de uma professora particular.

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