Capítulo 26

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Capítulo

não revisado

Estava com minha mãe terminando de arruma a mesa para o almoço e meu pai brincava com Sophia na sala, quando ouvimos o barulho de motor de carro.

– Margarida, Francisco chegou. - Gritou o meu pai lá da sala.

Saímos da cozinha e fomos ao encontro do meu irmão, meu pai com Sophia que não desgrudava dele, ela estava achando o máximo ter avô, por que era assim que o chamava. Quando estávamos nos aproximando e vi a expressão do Tadeu a fazer a pergunta, previ confusão.

– Namorado da Luna?

– Muito prazer, Davi. - Davi fala estendendo a mão para cumprimentar o Tadeu.

– É um grande prazer conhecer o amigo de infância da Luna, ela falava muito de você. - E não era mentira, antes do Tadeu ser meu namorado, era meu amigo e acho que foi essa amizade que fez a gente se dar tão bem. – Mas vocês estão namorando mesmo? - Essa pergunta é direcionada para mim. Me aproximei do homem que um dia foi meu namorado e o abracei antes de responder.

– Como vai Tadeu? Saudades e, sim, estamos namorando. - Falei e me afastei, chegando ao lado do Davi, passei meu braço pelo seu e olhando para ele disse. – Nos reencontramos há alguns meses e... - Davi não deixou eu terminar.

– Nos reencontramos e vimos que o que sentíamos não era um gostar de amigos de infância.

– Fico feliz com isso e ... respondendo a sua pergunta Luna, eu vou bem e também estou com saudades sua e da comida deliciosa da Dona Margarida.

E essa foi a deixa para que todos se cumprimentassem de maneira correta, entre abraços e beijos fomos todos para cozinha, onde a mesa grande estava com fartura de iguarias, que só a minha mãe sabe fazer.

O almoço transcorrei tranquilo, colocamos a conversa em dia, matei a saudades do Francisco e ficamos sabendo que ele vai ser papai, então, nosso almoço foi de comemorações.

 Estranhei as conversas escondidas do Davi com Otávio, mas imaginei ser, por ter ficado tanto tempo longe, precisava desse tempo para diminuir essa saudade em conversa.

Em uma dessas saídas deles me sentei perto do Tadeu, queria saber realmente como ele estava. Meu amigo me olhou e me sorriu, um sorriso sincero, como no tempo em que começamos a namorar.

– Me conta, como está sua vida em Goiás.

– Não poderia estar melhor. Lá é tudo o que sonhei e idealizei para minha profissão, mas sinto falta dos amigos, da minha Luna ...

– Não fala assim.

– Você vai ser sempre minha, minha amiga. - Ele passou a mão no meu rosto e continuou. – Senti saudades de você, de nós, mas estou vendo a sua felicidade e isso me basta, saber que o que faltava na nossa relação sobra com você e Davi.

– Eu amo Davi, sempre amei, desculpa ... - Ele colocou o dedo em meus lábios.

– Não peça desculpa. Você foi verdadeira em nosso namoro, em nenhum momento foi desleal.

– Nem você. Eramos bons juntos.

– Mas não era amor. Era uma mistura de amizade, paixão e comodismo.

– E que deu certo por muito tempo.

– Sim, mas que não seria para sempre, para sempre é com ele. - Davi vinha em nossa direção, Tadeu me abraçou e beijou o meu rosto. – É melhor eu ficar longe de você, ele não está com uma cara muito boa.

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