Um olhar.
Quando Luna viu pela primeira vez aquele olhar, sabia que não esqueceria, jamais.
Um amor de infância.
Era só uma menina, que se encantou com o amigo do seu irmão. Ela só não esperava que o sentimento fosse recíproco, mas então porque ele...
Acordei com o celular vibrando na mesinha de cabeceira, virei na cama ainda sonolenta e pequei o celular.
"Alô"
"Amiga cruel!!"
"Helena?"
"Quem mais poderia ser?"
"Que horas são?"
"Preocupada com a hora? Tinha que estar preocupa comigo que passei a noite em claro, esperando a que se diz ser minha amiga, contar o que aconteceu na casa daquele homão."
"Não aconteceu nada Helena, deixa de ser dramática. Tenho que sair."
"Sair? Pra onde? Com quem?"
"Ontem Davi me convidou para almoçar e passear com Sophia. Ele vai passar as 11 h."
"Então corre, já são 10 h." - Ela fala rindo.
"Quem é a amiga cruel?"
"Continua sendo você, se não fosse eu a ligar ainda estaria dormindo. Não sabe o que é despertador?"
"Tá certo. Tchau, mais tarde conversamos, beijos." - Me despedi já desligando o telefone.
Saí rápido da cama, entrei no banheiro tomei um banho, não sabia que roupa usar, ele não me disse aonde iríamos, optei por uma calça jeans clara e uma camiseta preta, completando com uma sapatilha e deixando os meus cabelos soltos.
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Não daria tempo de fazer alguma coisa para comer, bebi apenas uma xícara de café e sentei no sofá esperando Davi chegar, faltava 5 mim para as 11 h quando chegou uma mensagem no meu celular.
"Estou te aguardando na portaria, tem uma menininha com muita vontade de passear aqui te esperando".
Sorri com a lembrança da Sophia sorrindo para mim. Pequei minha bolsa e sai trancando a porta, desci de escada mesmo, já que eu morava no 3º andar. Mas não estava preparada para o que estava na minha frente.
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