Capítulo 25

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Katherine

Estávamos na fazenda jantando e a chuva não dava trégua. Não tínhamos muito o que fazer e dona Maria e seu Zé foram deitar cedo. Ficamos eu e Julia sentada na sala olhando um filme qualquer.

Sentei longe dela porque eu sabia que aquilo não acabaria bem. O sofá da sala dava em frente ao quarto dos pais dela que sempre dormiam de porta aberta. Aquela casa parecia ser projetada para nao deixar ninguém namorar escondido.

E para completar minha tortura Julia estava com uma camisola curta que eu nunca havia visto ela usar na nossa casa, ela estava me provocando e estava conseguindo.

Julia dobrava as pernas e deixa aparecer a sua calcinha de renda e ela fazia por gosto, toda a hora mudava a posição das pernas .

- Acho melhor eu ir dormir. - falei.

- Tão cedo? - ela disse maliciosamente.

- Ou isso ou um banho gelado.

- Quer companhia? - ela me provocava.

- Não me maltrata Júlia ou eu nao respondo por mim. - falei.

Ela continuou dobrando as pernas e me provocando, levantei do sofá e fui me deitar. Eu sabia que ela não teria coragem de ir até mim até porque ela mesma ja tinha dito que sua Mãe tinha o sono leve.

Se eu começasse com aquilo eu não ia conseguir parar. Deitei na cama e escutei meu celular vibrar. Abri a mensagem e era uma foto dela incrivelmente sexy com aquela camisola. Ela nunca foi de mandar aquelas fotos, mas eu estava adorando aquilo.

- Gostosa e sexy ah se ela me desse bola. - mandei.

Ela me respondeu com um emoji que sinceramente só piorou ainda mais a minha vontade de estar com ela na minha cama.

- Tô com muita saudade de você. - ela mandou.

- Eu queria você aqui. - mandei para ela.

Ela apareceu na porta do meu quarto e fez sinal com a cabeça para mim sair lentamente de lá. Estava me sentindo uma adolescente fugindo no meio da noite. Fomos para a cozinha e depois saimos pelos fundos. Havia um galpão onde eles guardavam o feno. A chuva caía torrencialmente.

- Tem certeza? - perguntou Júlia.

- Eu vou até pra chuva se for preciso, você me provocou demais essa noite.

Ela sorria e as bochechas ficavam coradas, o que me deixava ainda mais afim.

Fomos para o galpão no meio dos fenos e ela colocou um cobertor para nos deitarmos. Começamos a nos beijar e rapidamente já estávamos sem roupa, a necessidade que tinhamos uma da outra era tão intensa que logo fui abocanhando sua intimidade com vontade.

Ela tentava abafar os gemidos com a mão, por mais que o galpão fosse afastado ainda estavam na fazenda.

- Precisamos ser rápidas. - disse Júlia ao meio a gemidos abafados.

Aumentei a velocidade e ela pressionava minha cabeça entre suas coxas. Não demorou para ela cair sobre o cobertor.

- Que saudade eu tava disso. - disse ela.

- Vamos embora antes que alguém nos veja. - falei.

- Ainda temos um tempinho e eu quero testar uma coisa. - disse ela.

- O que? - perguntei.

Antes que pudesse esperar pela resposta Julia beijou a minha barriga e logo abocanhou minha intimidade Fazendo movimentos circulares. No inicio sua língua começou timida mas eu a incentivei a aumentar a velocidade e por mais que eu quisesse aproveitar aquele momento, eu não consegui, gozei na boca dela intensamente.

- Você é maravilhosa. - falei recuperando o fôlego.

- Agora vamos antes que sintam nossa falta. - disse Júlia e voltamos para dentro de casa.

Deitei na cama pensando em como aquele final de semana tinha sido surpreendente. Acordei no outro dia e fui tomar café. Precisávamos arrumar as coisas e pegar a estrada.

Nos despedimos dos pais de Júlia e pegamos a estrada.

- Talvez na próxima vez que voltarmos eles ja saibam a verdade. - disse Júlia.

- Sim, seu pai me contou que seu sonho é ter muitos netos correndo pela fazenda. - falei.

- Ele contou mais o que pra você ? - disse ela.

- Calma ciumenta, ele só me disse isso.

-Hum. - disse ela.

- Você quer ter filhos? - perguntei.

- Quero, mas não agora quero ter um bom emprego primeiro. - ela disse sorrindo.

- Eu sou uma garota do interior eu quero tudo, casar, ter filhos, ter minha casa com as minhas coisas - disse Júlia sonhadora.

- Você vai ter tenho certeza. - falei para ela.

Chegamos no nosso apartamento e estava uma escuridão.

- Será que queimou as lâmpadas?- disse Julia.

Acendi as luzes e havia um caminho de rosas até a sala. Julia estava petrificada olhando para aquelas pétalas.

- Siga o caminho. - falei.

Ela seguiu e foi até a cozinha. Peguei o buquê de rosas e a entreguei nas mãos, ela estava visivelmente emocionada com aquilo. Peguei uma caixinha que tinha deixado em cima da mesa.

- Quer namorar comigo, minha ciumentinha favorita? - falei.

Ela começou a chorar e se jogou nos meus braços.

- Nunca ninguém tinha feito isso por mim, obrigada. - disse ela me beijando e me abraçando.

- Isso é um sim ou um não? - perguntei.

- Sim, Sim, sim quero muito ser sua namorada. - disse ela e voltamos a nos beijar.

- Linda. - falei olhando em seus olhos.

Ela sorriu e fomos para o quarto.

Destinos Cruzados (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora