Em fim noiva

Capítulo 15

Oi oi pessoinhas! Obrigado por me acompanhar até aqui, saiba que já te gosto muito só por isso. Desculpa a demora, mas ai está. O ultimo capitulo desse meu projetinho maluco. Boa leitura!

Vitória

Todo mundo olhou pra Ana Clara com expectativa e eu sabia que ela ficava realmente desesperada com aquilo. Ao longo do dia notei todas as vezes que ela travou só em ser cobrada por explicação, eu conhecia aquela pequena como ninguém e comecei a me perguntar se realmente tomamos a decisão certa ao assumir o namoro ou se quer namorar. Não que eu duvidasse do nosso amor, a duvida era se Ana estava pronta pra assumir um compromisso verdadeiro.

- Ana. – Cochichei em seu ouvido. – Você sabe que não precisamos fazer isso né? Sem pressão Princesa, podemos ser só duas amigas solteiras também. – Aquilo iria partir meu coração? Provavelmente. Mas eu não prenderia Ninha em mim, meu amor jamais seria gaiola.

- Eu sei Leãozinho. – Ganhei um carinho no rosto sabendo que estava corada, podia sentir todos os olhares em nós duas, porem eles não ouviam nossos cochichos. – Eu quero te namorar, preciso gritar pro mundo que você escolheu meu peito pra fazer ninho. Estou esperando por esse momento a tanto tempo que não sei ao certo como falar, entende?

- E quem disse que precisamos falar? – Sorri maliciosa. – Já ouviu dizer que uma imagem vale mais que mil palavras?

- Como assim Vi?

- Me beija Ana. – Antes que ela assimilasse minhas palavras eu colei seus lábios nos meus.

Já faziam seis meses desde que eu beijei a Ana Clara naquela festa, mas eu ainda podia ouvir os gritos dos nossos amigos ecoarem na minha mente. Ri baixinho com a lembrança enquanto arrumava meu cabelo pro ultimo show do ano.

- Posso saber oque faz a mulher mais linda do mundo rir assim? – Aninha me olhou pelo espelho imitando meu sorriso.

- To lembrando de como te roubei pra mim.

- Mentira isso, não se pode roubar oque sempre foi seu. – Ela me mandou um beijo e voltou a arrumar o cabelo, não demorou nem cinco segundos pra que eu ouvisse seu grito. – Ai! Me queimei de novo.

Sorri de lado e peguei a pasta d'agua na bolsa de maquiagem, já fazia tempo que ela não se queimava arrumando o cabelo, mas eu sabia que aquele dia seria diferente, Ninha parecia estar em outro mundo desde que acordamos.

- Deixa a Vivi cuidar de você, vem. – Peguei sua mão beijando o dedo machucado e passei a pomada. – Sabe Ninha, fiquei sabendo que é mais fácil fazer isso se você parar de tremer. – Brinquei.

- Como você consegue estar calma? Nós vamos contar pra todo mundo Vi, tipo todo mundo vai estar sabendo em menos de duas horas. E se eles não gostarem? E se for igual foi em casa? Não vou aguentar não ser aceita aqui também.

- Deixa disso mulher. – Abracei minha pequena que se tremia inteira. – Até parece que não conhece nossos passarinhos, eles vão amar a novidade. E não importa oque acontecer, eu vou sempre estar aqui.

Nos abraçamos até estarmos realmente atrasadas e Isadora precisar nos ajudar a sair a tempo de tirar foto com todo mundo. Meu corpo estava ali sorrindo, porem minha mente foi pra quatro meses atrás quando tiramos uma semana de folga pra ir visitar Araguaína, a Ana tinha terminado com o Mike oficialmente e iriamos conversar com a tia Mônica.

- Oi Plinxesa. – Abracei a Ana quando ela me atendeu no portão da sua casa. – Como ela tá?

- Você sabe como minha mãe é Vi, está obvio que ela desconfia, mas ignora completamente qualquer assunto sobre você e o Mike. – Vi que Ninha tentava controlar as lágrimas enquanto me levava pra cozinha onde todo mundo esperava.