Mais um tempo havia se passado, a vida dos dois meninos estava boa de mais para ser verdade...
Era dia 18 quando seu pai apareceu no colégio querendo conversar com jeon, o que lhe deixou nervoso pois seu pai não era desses.
Jeon on
Meu pai aparece no colégio, o que eu fiz agora? Ele nunca vem as reuniões, não fala com os professores e nem é amigo do diretor o que dá a entender que ele veio falar comigo.
Ele estava bravo, parecia que poderia matar alguém fácil, estava na sala quando o vi pela janela com aquela cara, o que me deu a entender pronto estava fodido!
A porta foi aberta fazendo meu coração disparar em 120 batidas por segundo, o diretor INFELIZMENTE me chama pra fora da sala, agora que sou morto!
— Jeon seu pai tem assuntos a tratar com você — o diretor disse antes de nos deixar a sós em sua sala.
A tenção estava bem presente, parecia que ela iria aparecer e falar: oi amiguinhos que clima legal em! Serio eu estava com medo e meu pai quieto com aquela cara, sabia que deu algo bem errado.
— seu idiota, não te criei pra ser um monstro! — ele disse quebrando o silêncio, que pelo jeito poderia voltar!
— mais o que fiz? — perguntei ainda sem entender.
— ainda se finge de besta! Tá brincando comigo? — parecia que iria cavar um buraco no chão de tanto que andava de um lado pro outro no mesmo lugar.
— pai eu não sei do que o senhor está falan... — fui interrompido.
— nem pra ser um homem! Eu te dei tudo que você precisava, e você faz isso comigo! Vira uma bichinha!
Tudo tinha passado em minha cabeça, tudo, menos que ele tinhs descoberto que eu era gay! Ninguém sabia, ninguém da escola ao não ser...yoongi e Tae!
Eu não sei como reagir, estou com medo de falar algo e ele me bater!
— seu bastado! Nem pra me dar orgulho! Seu irmão sempre foi o intelectual, o esperto o mais homem entre vocês! Meu deus como não percebi isso antes?
Eu paralisei não me mexia, flashback passaram em minha cabeça, memórias antigas, eu tenho certeza que não vou poder mais pisar em casa.
— não vai falar nada seu merdinha? — ele pergunta antes de sentir meu rosto arder, ele havia me dado um tapa.
— o que você quer que eu faça, em? — eu pergunto agora chorando — não tem o que eu fazer! Sou assim! Quer me expulsar de casa faz isso, me tirar da escola pode eu não estou nem aí! — gritei.
— você vai mesmo sair dessa escola! Vou te internar! Você vai voltar a ser homem! Jeon você vai se reabilitar, vão transformar você!
— mais eu não quero!
— você vai! Se não for querendo vai ser é obrigado, agora arruma suas coisas que você vai embora hoje! Se despede também daquele seu namoradinho porque quando voltar não vai nem olhar na cara dele!
Foi o que ele disse antes de sair daquela sala batendo os pés e fechando a porta o mais forte possivel...eu desabei chorei igual criança, precisava do Jimin.
O diretor chamou meu pequeno, e agora era vez de contar a bomba. Ele me abraçou quando chegamos ao dormitório.
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— Kook-ah, vai ficar tudo bem! — ele disse afagando meus cabelos.
— Jimin não vai! Eu vou para a reabilitação! Meu pai descobriu sobre a gente, sobre ser gay! Ele vai me trancar naquele lugar!
Jimin começa a chorar também, ele sabia que esses internamentos nunca davam certo, que era uma perda de tempo tentar transformar LGBTS em seu sexo de "origem". Mais sabia também que lá era muito forçado, tudo se tinha modo de como fazer, não se interage com outras pessoas, era como se fosse um hospício!
— Ei! — ele chama minha atenção — eu vou te tirar de lá! Nem que seja a última coisa que eu faça — diz me abraçando mais forte.
— promete?
— prometo.
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As malas foram feitas, me despedi infelizmente dos meus amigos e de Jimin meu não assumido namorado. Para meu pai entender de uma vez que ele realmente não podia me mudar, deu um beijo gigantesco em Jimin, que retribuiu e ficou vermelho logo em seguida...foi um beijo de até logo e de vou te salvar.
— me espera tá? — disse com algumas lágrimas escorrendo.
— com certeza.
Entrei no carro e logo demos partida...novo destino? Hospício.
