TINDER

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Enquanto Arizona era examinada, Callie pediu licença para fazer uma ligação. Antes de ligar para Teddy, Callie foi até a receptação para pedir pra falar com o Doutor Webber - que era o médico da loira-. O homem não demorou para atender Callie em sua sala.

A latina se sentou de frente para o homem, s rezava para que o mesmo permitisse o que estava prestes a pedir.

- Então senhorita Torres. Qual é o assunto importante que queria tratar comigo?

- Bom, não sei se o senhor sabe mas Arizona tem uma garotinha que ama muito, e esta preste a adotá-la -explicou Callie

- Não sabia, gesto nobre da parte dela -sorriu

- Sim, ela tem um grande coração. Mas enfim, ela está abatida com saudades de Lisa, e eu acredito que se ela pudesse ver a menina pelo menos por alguns minutos, ela se sentirá melhor

Richard se encostou na cadeira, e levemente batucava sua caneta na mesa. Além de ser um dos melhores médicos do hospital, Richard era o dono, então qualquer decisão era tomada por ele.

- Você sabe que não permitimos visita de crianças, e principalmente no setor que Arizona esta, não sabe? -Callie assentiu -Eu me simpatizei muito com essa menina, e vejo que ela tem um grande coração, e essa atitude dela de adotar uma criança, só comprova isso. Sendo assim permitirei essa visita

Callie comemorou, metade de seu plano tinha dado certo.

- Porém...apenas por alguns minutos, nada além disso.

Callie sorriu, e incansável vezes agradeceu. Assim que se retirou da sala do homem, retirou o celular do bolsa, e procurou pelo contato de Teddy. Tinha conseguido o contato da mulher para poder passar informações do estado de Arizona.

Passou algumas segundos conversando com a loira,e a mulher disse que assim que conseguisse uma resposta do abrigo retornaria.

***

No dia seguinte pela manhã, Callie disse que ia tomar um café na cantina, e já voltava. Arizona havia percebido que Callie estava estranha desde ontem. Em sua cabeça criava várias paranóia, coisas do tipo que Callie estava se cansando dela entre outras.

Alguns minutos depois, Callie abriu a porta com um imenso sorriso nos lábios. Arizona estava com um bico nos lábios, e esse bico se formou em um sorriso iluminado ao ver a pequena Lalisa de mãos dadas com a morena.

- Minha menina -disse a loira chorosa. Lalisa se soltou das mãos de Callie e correu até Arizona.

- Você está machucada -Lisa segurou na mão de Arizona ao parar próximo a cama. - eu estava com saudades

- Eu também meu amor -disse a loira com os olhos cheios de lágrimas. Seus dedos passaram pelos fios negros da menina - Como você conseguiu isso? -se dirigiu a Callie

- Se consegue qualquer coisa quando se é um Torres -brincou a latina de modo convencido, arrancando uma risada de Arizona.

Enquanto conversava com Lalisa, Arizona mantinha suas mãos unidas o tempo todo. A loira e a criança eram só sorrisos enquanto Lisa contava timidamente para Callie sobre as aulas de balé que fazia com Arizona. Callie sorria largamente admirada com a cena diante de seus olhos, as duas pareciam mãe e filhas, as carícias trocadas, os sorrisos cúmplices e o brilho no olhar enquanto se falavam. E não deixavam de ser mãe e filha. Numa relação de mãe e filho, não importa se houve ligação pelo cordão umbilical, mas sim se há ligação de carinho, e de amor.