XVI

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Como se desculpa para a sua família pelo ocorrido?

— Tudo bem, foi constrandedor, mas tudo bem. — Diz sua irmã com um ar sorridente.

— É, mas caso ele queira fazer isso mais vezes eu não vou reclamar. — A menina diz com um sorriso irônico no rosto.

— Lara, o que foi que eu falei? — Repreende Anastácia.

[...]

Sua irmã e seus sobrinhos iriam ficar na sua casa por um mês, Anastácia tirou umas férias no trabalho e assim conseguiu te visitar.
(seu amigo) não saía da sua casa como sempre, você via a hora ele decidir morar com você.

Você estava lanchando na facul com seus amigos.

— E aí? Está esperando o quê para fazer outra festa para nós? — Mike diz empolgado.

Avise que não tem mais tanto tempo como antes, já que tinha arrumado um emprego e conte também sobre a vinda de sua irmã e sobrinhos.

— Aah. — Faz tom de desaprovação.

— Éhr... eu estava pensando nesse final de semana, o que acha de... nós dois sairmos, não sei, se você quiser e puder, claro. — Fala Ivy.

Mike a encara como se estivesse decepcionado.

Você aceita? se sim, o que diz?

Resposta para quem não aceitou sair com Ivy;

— Ah, tudo bem, deixa para próxima, não é?

Você diz algo? se sim, o quê?

Mike observa cada expressão de Ivy, que parecia querer se acabar em lágrimas, a menina pega o celular e finge mexer em algo super importante, mas na verdade só queria esconder o rosto e apagar aquilo da sua mente.

Resposta para quem aceitou sair com Ivy;

— Sério? — Seus olhos brilham.

O que responde?

— Ah, que bom. Você poderia recomendar um lugar? — Pergunta tímida.

Concorde.

— Ok! Licença, meninos.

[...]

continuação normal da história, independente se você aceitou ou não sair com Ivy;

[se você escolheu a sua sexualidade como hétero no capítulo I, ignore o restante do capítulo]

— Bom, eu queria ser mais discreta quanto à isso, mas estou sem paciência. — Anastácia quebra o silêncio. — Quando você estava pensando em assumir para nós o seu namoro com (seu amigo)? — Você quase engasga ao ouvir isso.

— O que faz você pensar que ele faz o meu tipo? — Você pergunta.

— Sei lá, acho que o fato de ele nos receber pelado, me fez pensar isso.

(seu amigo) é mal educado assim mesmo, às vezes, desculpem por aquilo.

— Ah, não fala assim dele, ele é um amor. — Diz Anastácia. — Mas por que ele não faz o seu tipo, mesmo? Ele é lindo, descontraído, você quer o quê mais?

— Anastácia, não é assim. Quer dizer... ele é bonito sim, mas... é diferente.

— O que é diferente?

— Ele, ele é diferente. Somos amigos desde crianças, eu não saberia lidar com uma mudança repentina desse nível.

— Está dizendo que não pode ficar com ele porquê são amigos desde criança? Me diz onde que está a lógica.

— A lógica é que não tem lógica eu ficar com ele, (seu amigo) é muito imaturo e nunca daria certo, a gente poderia mudar de assunto agora? — Você sente-se nervoso com todo esse interrogatório.

— Mamãe me ligou toda afobada quando você se assumiu, ainda bem que com o tempo ela aceitou. Eu já falei para o Justin, que se ele quiser conversar sobre alguma coisa, pode, não é Jus? — Ela olha para o menino que comia com cara de tédio.

— Mãe, eu já pedi para você parar! — Ele diz entredentes meio irritado.

— Filho, para de tentar enganar a mamãe, eu vi o sites que você entrou.

— Mãe, chega. — Ele tenta encerrar o assunto constrangido.

Diga algo para mudar de assunto e aliviar Justin.

E SE VOCÊ FOSSE UM GAROTO?Onde histórias criam vida. Descubra agora