E SE VOCÊ FOSSE UM GAROTO?

LXI

[ᴍᴀʀᴀᴛᴏɴᴀ ᴅᴇ ϙᴜᴀʀᴇɴᴛᴇɴᴀ ᴏɴ]

capítulo para quem se relaciona com a @:

Ao chegar em casa, você vê o seu amigo de avental e super concentrado terminando de cozinhar.

— Masterchef é o meu ovo, olha essa belezinha. — Seu amigo diz, assim que te avista.

Você ri e observa o que ele tinha feito, realmente estava com uma cara ótima.

o que ele tinha preparado?

1;

2;

3;

— Está servido. — Ele tira o avental e senta-se para comer. — Ah, é! — Se levanta assim que percebe que esqueceu de lavar as mãos.

Você também ia esquecendo, mas disfarçou e foi lavar as mãos.

Depois de comer, você tinha que parabenizá-lo, a comida estava ótima e tirando as voltinhas que ele dá pela casa sem roupas, sua compainha era boa, ainda tinha esse novo hobby dele, só melhorava sua vida.

elogie a comida.

— Eu sei, mas obrigado pelo elogio. — Sorri convencido. — E obrigada por... tudo, um teto, sua amizade.

responde algo?

Louis te mandou uma mensagem, já ansioso para saber se você tinha conversado com @, ele estava apressado, então você acha melhor resolver logo isso, para ficar tudo certo entre os dois e não sentir que Louis vai choramingar pela ex a qualquer momento.

Você apenas responde que logo vai falar e vai tomar um banho para relaxar, você mexe no celular enquanto está na banheira, então resolve ligar para a @.

Você fala sobre a conversa que você recomenda eles terem, de início ela fica meio chateada, mas acaba aceitando. Por fim, vocês três marcam de se encontrarem numa praça para conversarem sobre o assunto.

[...]

Você e @, chegam na praça, exatamente no local marcado e Louis já estava lá, parecendo meio apreensivo.

— O-oi, (seu nome), @! — Estende a mão para ela, mas como ela apenas acena com a cabeça e senta, ele fica no vácuo, então você mesmo aperta. — Vocês querem comer ou beber alguma coisa antes? — Vocês negam. — Ok. Eu não sei por onde começar... — ele cria coragem. — Eu não te traí! Dane-se se essa foi a pior forma de começar, mas é a verdade.

— Notei no instante que vi você enfiando sua língua na garganta de uma menina desconhecida. — @ diz sem muita emoção.

— Me ouve, eu sei que não mereço suas desculpas, até porquê fui um idiota, mas eu juro que nunca te traíria. Eu vou te contar toda a verdade. — Ele te olha como se pedisse para que você os deixassem a sós.

— Ok, eu vou deixar vocês conversando, vou comprar um sorvete por aí, depois eu volto, tudo bem?

Eles concordam e você os deixa. Após meia hora, você vê Louis vindo na sua direção, ao se aproximar você percebe os olhos dele meio vermelhos, ele tinha chorado.

— Obrigado. — Ele sorri, bate levemente em seu ombro e vai embora por fim.

Ela vem logo atrás e vocês dois começam a andar lado à lado pela praça, em silêncio, enquanto você comia seu sorvete.

Tempo depois, você sente a mão dela quentinha apertar suavemente a sua.

— Eu não estou com você por carência. Eu não preciso de alguém para cuidar de mim, desculpa, eu sou assim. Mas eu quero você, mesmo que eu... talvez, não diga sempre. Também não pense que te quero só por sexo, acredite eu adoro transar com você, mas não é só isso. Você me cativa tanto e em tão pouco tempo fez me sentir segura o bastante para testar aquela forma de sexo, sendo que eu nem tive coragem de fazer isso com o Louis. Não me senti segura o bastante. E nem amada, também. Eu acredito nas palavras dele, sinto que está sendo sincero, mas também sei que nem eu, nem ele, se sentimos seguros ou confiantes um com o outro. Somos que nem mistura heterogênea, como a água e óleo, digamos assim. Enfim, estou te curtindo para valer. — Ela te dá um soquinho leve no ombro.

o que você diz?

— Oh, meu nobre cavaleiro, sua princesa está sendenta por essa sua boca gostosa, poderia dar a honra de beijá-la? — Ela brinca e depois ri com isso.

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— Me desculpa se eu não demonstrar sempre o que eu sinto, eu tento. — Ela sorri. — Porém fica mais fácil com você. — Te beija novamente.

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- af, shippo dms