Olá Julieta.

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Sua boca quente e úmida que tinha um doce gosto de hortelã ainda permanecia na minha,  me fazendo solta um pequeno gemido quando ele realizava meu desejo de suas mãos em meu corpo que estava sobre ele.

Senti um pouco de gosto de sangue e pensei que poderia está delirando apenas.

A porta de meu quarto abriu e juro que eu odiei por não ter imaginado que iríamos ficar e eu não a tranquei.

Rapidamente saí de cima do corpo de Jughead e encarei a dona Alice que por um lado estava surpresa e por outro,  enfurecida.

--Elisabeth!!--Ela exclamou alto o suficiente para mim sentar e jughead também.

--Mãe,  por favor né? eu tenho que ter privacidade.--Revirei os olhos.

Jughead chegou perto de meu ouvido e disse:

--Talvez seja melhor eu ir.--

--Talvez seja mesmo.--Disse tentando ficar calma.

Ele se levantou e deu um pequeno sorriso em forma de "Desculpas".

E então,  sumiu por de trás de minha mãe.

Até que minha mãe tivesse certeza que ele sairá da casa e ligasse seu carro ela gritou.

--VOCÊ TEM NOÇÃO DO QUE ESTAVA FAZENDO?--Ela veio até mim.

--CLARO QUE TENHO,  ESTOU DOENTE E NÃO LOUCA.--Gritei enfurecida.

Ela respirou fundo e se aproximou de mim.

--Você não pode fazer isso com o garoto querida.--Ela falou calmamente.

--O quê, transar? Ou fazer ele se apaixonar por mim? Porque no fim irei acabar morrendo,  né mãe?--Disse sarcástica mas me destruindo por dentro com minhas próprias palavras.

--Não Elisabeth!!--Ela disse irritada.

Senti algo escorrer por meu nariz e logo sair para fora.

Minha mãe arregalou os olhos.

--Betty.--Ela tocou meu braço assustada.

Passei o dedo na expansão entre meu nariz e minha boca e olhei o que estava em meus dedos.

Era sangue.

Olhei para minha mãe que ainda tinha seu olhar assustado.

--Me deixa em paz.--Tirei sua mão de meu braço e desviei dela para sair do quarto.

Percorrir o corredor para ir ao banheiro e senti mais sangue sair de meu nariz.

Entrei e tranquei a porta,  o mesmo erro de não trancar a porta eu não cometo mais.

Andei até o espelho acima da pia e vi o sangue chegar perto de minha boca.

Droga.

Eu odeio estar doente.

Liguei a torneira e juntei minhas mãos para pegar um pouco de água e me limpar.

Vi o sangue vermelho fraco por conta da água cair na pia e voltei a olhar no espelho.

Ainda descia sangue.

Estou vendo que a água não irá mesmo resolver.

Peguei a toalha de enxugar mão que estava do lado do espelho e coloquei ela pressionada em meu nariz.

Andei até a banheira que estava seca e me sentei lá aguardando o transtorno passar.

Eu tô cansada de tudo.

ANTES QUE O MUNDO SE ACABE ◆Bughead◆Onde histórias criam vida. Descubra agora