7. Um novo dia!

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Lucian.

O que foi isso? Que loucura foi essa? Que tensão elétrica e sexual foi a todo esse momento? Por que? Como? Melinda. Que corpo, que cabelos e que olhar malicioso e lindo que ela me retribuia durante todo o toque de prazer. Nenhuma mulher se entregou tanto quanto ela, mesmo sendo inexperiente ela foi perfeita ao seu modo e eu nunca me senti tão vivo e estranho. Me senti como eu estivesse no corpo certo, devorando, cobiçando, beijando, reivindicando ela toda para mim, mas é estranho. Estranho no modo de não tê-la para sempre assim, desse jeito. Será passageiro e ela logo irá embora e eu não sei como lidarei com isso.

Depois de fazê-la minha quase a noite inteira, resolvi deixá-la descansar, pois eu a via desfalecendo em meus braços, refletia de suor e satisfação sexual. Sorri ao vê-la em meus braços, cheirei o seu cabelo longo e dourado, tão linda. Levei o seu pequenino corpo para o seu quarto e na cama a depositei, dando-lhe um beijo na testa. Ao sair, ela segura a minha mão.

- Lucian... Fica. - pede manhosa. O que? Ficar com ela?

- Não posso.

- Por favor? - seus lindos olhos verdes brilham em súplica. Me aproximo e me ajoelho para lhe fitar.

- Linda, descanse. Irei tomar um banho.

- E irá voltar? - perguntou esperançosa.

- Sim. - respondo relutante.

Saio do quarto com uma resposta falsa e isso me deixa desolado.




Acordo ao barulho de algum som que não identifico no momento. Viro de um lado e viro do outro, amaldiçoando o vizinho pelo som a essa hora. Levanto a cabeça e vejo que são oito da manhã.

- Inferno! - digo e paro ao perceber que não é vizinho nenhum e sim dentro de meu apartamento. - Melinda!

Levanto da cama de cueca e saio do quarto pisando duro e paro assim que chego no topo da escada e tenho uma cena épica digna de ser gravada, mas gravada na minha memória. Melinda ao som eletrizante e sensual, com o corpo balançando de um lado a outro desengonçadamente, com uma roupa leve, descalça e risonha. Quero isso o tempo inteiro!
Desço as escadas com cuidado para não chamar atenção dela. No último degrau, pego o controle do iPad e desligo, fazendo a voz de Melinda soar estridente e desafinada. Ela para assustada e vira-se com a cara fechada e corada.

- Mas que show foi esse!? - perguntei admirado.

- Quanto tempo você está aí? - cruza os braços e faz beicinho.

- A tempo de ver você balançando essa bunda maravilhosa.

- Só queria me distrair, estou no tédio. - respondeu indo para a cozinha. Segui Melinda a passos largos e dei um tapa em sua bunda. - Ei mocinho, você não tem o direito de bater na minha bunda! - repreendeu e eu ri.

- Não foi isso que você falou quando eu a coloquei de quatro.

- Aquilo foi no calor do momento. E a minha bunda está dolorida. - resmungou. Levantei, circulei o balcão e parei atrás dela. - Ei o que quer?

- Só quero ver como está a sua bunda. - disse levemente preocupado. Na noite passada foi uma loucura, e não medi muito o controle para dar palmadas na bunda alva e macia de Melinda.

- Não é preciso, desnecessário.

- É necessário, eu que causei isso e é meu dever cuidar de você. - disse fitando seus olhos.

- Não precisa. - repete e eu a olho e acho que isso a assusta, pois deixa eu levantar o vestido tom amarelo pastel desbotado, e ali vejo as duas bandas da sua bunda vermelhas e com pouco das marcas de minhas mãos.

Meu Romance Erótico. - Livro únicoOnde histórias criam vida. Descubra agora