11. Batcaverna.

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Melinda.

Acordo com a visão turva e a cabeça dolorida, suspiro agradecendo a Deus pelas cortinas estarem fechadas. Olho para o despertador e vejo que são 5:58 da manhã, e fico aliviada em saber que não irei me atrasar para o trabalho depois do meu primeiro porre. Falando em primeiro porre, as imagines da tarde de ontem me vem a mente como flashes, e a minha primeira vontade foi de querer matar Amélia por me deixar sozinha naquela festa cheia de homens e principalmente com o homem mais idiota, Lucian. Ai meu Deus, Lucian! As cenas na praia me vem de forma muito nojenta e sinto que a vergonha passa do limite.

Saio da cama a contragosto na vontade de tomar um remédio e um chá quente para acalentar o coração e me fazer ficar firme, com os pés no chão como dizem.

Entro na cozinha com os pés descalços e procuro pelo remédio, e nada. Bem, não tive tempo de conhecer a casa cem por cento, algumas coisas fui conhecendo pela a minha curiosidade e no fim fiquei mais curiosa em saber o que Lucian esconde naquele quarto com as portas duplas.

Consigo fazer o chá e fico mexendo no meu celular, e ali mando uma mensagem – ameaça, digamos assim – para a Amélia.

Você me deixou no matadouro, se prepare, hoje é o seu último dia na Terra.”

Fico surpresa quando a vejo ficar online.

“Ah mata nada, Troll. Pelo que eu vi o matadouro soube cuidar bem de você.”

“Ele praticamente me tratou como uma criança!”

“Ele só cuidou do que é dele.”

“Definitivamente você está morta!”

“Também te amo, rabugenta. Vá transar mais!”

Quando eu menos espero, estou sorrindo da conversa e nesse momento o chá fica pronto. Arrumando a caneca e depositando o conteúdo castanho no mesmo, fico a cantarolar uma música sem sentido para espantar um pouco do silêncio no recinto, mas ao me virar solto um grito agudo ao ver Lucian com cara amassada de sono e o cabelo bagunçado. E em minha consequência, a minha cabeça lateja.

- Que merda Lucian! Não sabe fazer algum barulho pra avisar que está chegando? – reclamei passando a mão na testa.

- Bom dia, senhorita simpatia. – saúda sonolento. – Não tem graça em chegar no ambiente e não impactar as pessoas. Como vai a ressaca?

- Nada de bom dia, e a ressaca está te mandando ir a merda. – dei-lhe as costas e saí andando rumo ao quarto.

- Educada como sempre. – ouvi os seus passos me seguirem. – Espera, só quero ser hospitaleiro.

- Olha, vou ser sincera. Não curto bajulação, só preciso terminar esse chá quentinho, me arrumar para o trabalho, pensar na minha escrita e principalmente tomar um remédio antes de tudo isso que eu falei. – disse ainda andando. Sinto as mãos de Lucian envolverem os meus braços e me virar para o mesmo. Ao fitá-lo, vejo que ele está muito desperto agora e muito sério.

- Primeiro, você é a minha submissa; segundo, você deveria tomar umas palmadas por me responder do jeito muito rude e terceiro eu devo cuidar de você, mesmo você sendo uma insuportável! – devolveu no mesmo tom. 

- Olha quem fala em ser rude. – rebati e ele arqueou uma sobrancelha.

- Sou rude com quem é preciso.

- Eu também. – soltei meus braços de suas mãos. – Agora, eu preciso me arrumar. E aceito um remédio, obrigada.

- Minha paciência tem limite, Linda. – ouço o seu murmurar ao entrar em meu quarto.





Meu Romance Erótico. - Livro únicoOnde histórias criam vida. Descubra agora