21. Dominador.

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Lucian.

Fiquei num estado de nervos que ninguém conseguia me manter durante muitas conversas e perguntas de muitos empresários. Eu estava lutando – praticamente dando pontapés – nos curiosos ricaços de plantão para poder ir ao quarto 97, e ao chegar no quarto andar e ver Melinda ao chão, machucada, descabelada e com os olhos inchados de tanto chorar, fez nascer um ódio sem freio, até então ela que teve que me conter, senão eu teria matado aquele velho filho da mãe.

E aqui estamos na minha cama. Ela por baixo de mim, linda, suada e gemendo o meu nome e eu louco por ela tão entregue. Minha boca procura a sua, e quando se encaixam, deixamos as nossas línguas encontrem o ritmo perfeito – o que não demorou muito. Minhas mãos tomaram o máximo de cuidado para não machucá-la, assim fiz com os beijos.

- Mais rápido, Lucian. – pediu contra a minha boca. Mais um gemido forte.

- Vamos, Linda. Goza pra mim. – pedi aumentando a velocidade, e em minha satisfação, Melinda morde os lábios o que me excita mais. – Não prende o grito! – sussurrei em seu ouvido para logo em seguida dar uma mordida no lóbulo da orelha.

- Aah meu Deus! – grita ela e logo eu me perco dentro da mesma.

- Porra, Linda!

- Foi diferente. – disse ela de olhos fechados. 

- Com certeza foi. – rimos.

- Quem era aquela morena que invadiu a sua casa e me deu um esculacho? – perguntou virando-se para mim, apoiando o queixo em meu peito.

- Louíse.

- Sou toda ouvidos. – induzi-me a continuar.

- Tivemos um caso de uns meses e ela acha que é a minha dona. – resumi e Melinda fez muxoxo, o que achei fofo.

- E agora?

- Agora não estamos mais juntos e está tudo bem.

- Não sei, ela tem cara de ser psicopata. – falou elevando a sobrancelha.

- Ela não é louca de fazer algo contra nós, eu tenho mais poder que ela. 

- Ok senhor manda chuva. – brincou, para depois ficar séria. – Ela me pegou de surpresa, chegou gritando e só senti o soco na cara, não deu tempo de reagir.

- Você não perdeu o título de saco de pancada, hein. – dei risada. – Ela não vai mais incomodar você, e se isso acontecer quero que me diga, ok? – falei tocando seu queixo.

- Palhaço, e você não perdeu o de brigão. – sorriu. – Pode deixar, vou falar.

- Queria ter matado aquele velho. – falei a contragosto. No rosto de Melinda a bochecha ainda está vermelha e um pouco inchada, no canto do lábio está com um pequeno corte que está arroxeado.

- Vou ficar bem, nada que uma base não resolva.

- Odeio quando você usa muita maquiagem. – comentei acariciando o seu cabelo.

- Não exagera Lucian. Não será muita base, é só para cobrir o roxo, logo a bochecha fica normalizada. – explicou elevando um pouco a cabeça, como uma gata pede mais carinho.

- Só que prefiro você natural, sem muita maquiagem, mas se você diz que é necessário e será por um tempo, tudo bem.

- Ainda sou a sua submissa? – perguntou direta. Gosto disso.

- Você quer?

- Ainda tenho uma escrita para terminar. – disse piscando para mim. Dei risada para depois apertar a sua bunda, e em conseqüência, ela geme de dor. Merda! 

Meu Romance Erótico. - Livro únicoOnde histórias criam vida. Descubra agora