Lucian.
Fiquei num estado de nervos que ninguém conseguia me manter durante muitas conversas e perguntas de muitos empresários. Eu estava lutando – praticamente dando pontapés – nos curiosos ricaços de plantão para poder ir ao quarto 97, e ao chegar no quarto andar e ver Melinda ao chão, machucada, descabelada e com os olhos inchados de tanto chorar, fez nascer um ódio sem freio, até então ela que teve que me conter, senão eu teria matado aquele velho filho da mãe.
E aqui estamos na minha cama. Ela por baixo de mim, linda, suada e gemendo o meu nome e eu louco por ela tão entregue. Minha boca procura a sua, e quando se encaixam, deixamos as nossas línguas encontrem o ritmo perfeito – o que não demorou muito. Minhas mãos tomaram o máximo de cuidado para não machucá-la, assim fiz com os beijos.
- Mais rápido, Lucian. – pediu contra a minha boca. Mais um gemido forte.
- Vamos, Linda. Goza pra mim. – pedi aumentando a velocidade, e em minha satisfação, Melinda morde os lábios o que me excita mais. – Não prende o grito! – sussurrei em seu ouvido para logo em seguida dar uma mordida no lóbulo da orelha.
- Aah meu Deus! – grita ela e logo eu me perco dentro da mesma.
- Porra, Linda!
- Foi diferente. – disse ela de olhos fechados.
- Com certeza foi. – rimos.
- Quem era aquela morena que invadiu a sua casa e me deu um esculacho? – perguntou virando-se para mim, apoiando o queixo em meu peito.
- Louíse.
- Sou toda ouvidos. – induzi-me a continuar.
- Tivemos um caso de uns meses e ela acha que é a minha dona. – resumi e Melinda fez muxoxo, o que achei fofo.
- E agora?
- Agora não estamos mais juntos e está tudo bem.
- Não sei, ela tem cara de ser psicopata. – falou elevando a sobrancelha.
- Ela não é louca de fazer algo contra nós, eu tenho mais poder que ela.
- Ok senhor manda chuva. – brincou, para depois ficar séria. – Ela me pegou de surpresa, chegou gritando e só senti o soco na cara, não deu tempo de reagir.
- Você não perdeu o título de saco de pancada, hein. – dei risada. – Ela não vai mais incomodar você, e se isso acontecer quero que me diga, ok? – falei tocando seu queixo.
- Palhaço, e você não perdeu o de brigão. – sorriu. – Pode deixar, vou falar.
- Queria ter matado aquele velho. – falei a contragosto. No rosto de Melinda a bochecha ainda está vermelha e um pouco inchada, no canto do lábio está com um pequeno corte que está arroxeado.
- Vou ficar bem, nada que uma base não resolva.
- Odeio quando você usa muita maquiagem. – comentei acariciando o seu cabelo.
- Não exagera Lucian. Não será muita base, é só para cobrir o roxo, logo a bochecha fica normalizada. – explicou elevando um pouco a cabeça, como uma gata pede mais carinho.
- Só que prefiro você natural, sem muita maquiagem, mas se você diz que é necessário e será por um tempo, tudo bem.
- Ainda sou a sua submissa? – perguntou direta. Gosto disso.
- Você quer?
- Ainda tenho uma escrita para terminar. – disse piscando para mim. Dei risada para depois apertar a sua bunda, e em conseqüência, ela geme de dor. Merda!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Meu Romance Erótico. - Livro único
RomansaMelinda Colleny é uma escritora estagiária em uma empresa de muito valor. Aos 26 anos, ela nunca teve um romance intenso, só o essencial, e com isso, veio uma enorme decepção, fazendo-a temer por um relacionamento sério. Mas o que ela não espera é u...