48. Velejar.

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Ela disse sim! Sim! Não verbalmente, mas disse e por cartas quando ela era adolescente. Ela desde sempre me amava e eu era um rolo de um adolescente com os hormônios a flor da pele, sem me preocupar com nada. Um miserável filhinho de papai. Mas agora não, me sinto certo para Melinda, sinto o meu peito aquecer a cada sorriso dela e a cada olhar brilhante em minha direção quando a faço rir ou até mesmo quando a irrito, mas o que importa é que ela aceitou.

Ela será minha! Na verdade, ela sempre foi minha, desde a formatura quando se entregou para mim. Minha menina corajosa e birrenta.

- No que você está pensando? - pergunta ela.

Saio do transe e paro numa rocha, para logo sentir as pequenas ondas da praia bater em meus pés. Estamos numa ilha um pouco habitada, passeando e conhecendo um pouco e claro, para brincarmos e conversarmos depois.

- Estou pensando em como o mundo dá voltas. - digo.

Melinda fica pensativa e depois sorrir virando-se para mim a certa distância. Ela caminho um pouco para a água, deixando as pequenas ondas molharem os seus pés descalços.

- Verdade. Muitas coisas aconteceram desde que nos reencontramos. - diz pegando uma concha e jogando-a no mar.

- Na minha opinião foi da melhor forma. - ela caiu na risada. - O que, você não acha?

- Foi inesperado receber você na minha porta, me pedindo pra ser a sua submissa, sendo que em troca você me daria uns conselhos sobre BDSM.

- Não diria inesperado pedir a você para ser a minha submissa. - digo recomeçando a andar. Passo por Melinda e logo ouço ela me seguir.

- Ei, espera. Você já tinha em mente em eu ser a sua submissa antes mesmo de me procurar? - pergunta um pouco alto, e não me incomodo já que não há ninguém as 5:50 da manhã na praia.

Paro e viro-me para ver Melinda com as mãos na cintura e com semblante divertido no rosto.

- Sim.

- Desde quando, na verdade?

- Vamos ver. - digo pensando e depois sorrio. - Desde quando vi você se formar com aquele vestido rosa claro.

- Ele não era tão ousado ao ponto de você me querer como submissa.

- Mas o que ele estava marcando sim. Sem contar os seios que ficaram muito bem no decote.

- Só era um vestido! - exclamou. Dei risada e andei até ela e lhe dei um selinho.

- Não era só um vestido. Era a sua formatura, você estava linda, gostosa, e eu me sentia atraído já havia algumas semanas, então o útil se juntou ao agradável e acabou acontecendo a nossa primeira noite.

- Ei, seria a minha primeira noite. - ela me corrigiu e beijei o seu nariz. Sinto as suas mãos pousarem em meu peito.

- Eu não diria isso. - falo suspirando, para depois pegar em suas mãos e puxa-la para começar a andar ao meu lado.

- Está querendo me dizer, que o playboy da escola era virgem o colegial inteiro? - perguntou quando chegavamos de uma pequena colina.

- Sim.

- O que? - perguntou ela incrédula.

Melinda puxou a minha mão, fazendo-me olhar para ela, tentando - mas em vão - segurar o riso. Ela revira os olhos e olha para o mar.

- Linda, a resposta é sim. Eu era virgem.

- Mentira, eu me lembro das meninas falando que você deu um bom trato nas garotas populares. - ri da sua imitação de menina mimada.

Meu Romance Erótico. - Livro únicoOnde histórias criam vida. Descubra agora