Meu Romance Erótico. - Livro único

17. Descoberta.

Lucian.

Definitivamente preciso fazer algo para Melinda voltar a sorrir novamente ou até mesmo ser a chata de sempre, mas preciso me sentir em funcionamento novamente. Esses dias tem sido um porre, não conversamos como antes, só o necessário e isso me irrita, não transamos mais depois daquela madrugada e isso me deixou em abstinência por ela, nada no trabalho está indo cem por cento bem, sempre tem algo errado ou falhado, nada está em seu devido lugar. Tudo está indo por água abaixo, e eu preciso colocar tudo no eixo, e a solução é ter a Melinda de volta ao seu normal.

Nunca quis um relacionamento sério, só ia pra cama com Louíse e algumas submissas da boate A&M (Amos e Masmorras) , só por diversão e para aliviar o tédio. Mas agora, tudo que me vem a mente é a Melinda á minha espera em casa, jantarmos juntos, conversar assuntos aleatórios, fazer amor...

- Meu Deus! – esbravejo quando o meu celular toca pela quarta vez. Estou tentando evitar Louíse tem uns dias, não atendo as suas ligações e muito menos leio as suas mensagens, só que dessa vez estou no limite. – Alô. – atendo rudemente.

- Espero que você possa me explicar o que está havendo. – disse nervosa.

- Não estou no clima para brigar, Lou.

- Ah é, então resume para mim como uma vagabunda loira foi parar no seu quarto e com a sua camisa. – gritou.

Ah não, Melinda!

Melinda! Merda!

Não troquei a fechadura como mencionei com a Olívia e também... Espera, a Melinda estava em meu quarto e com a minha camisa?

- LUCIAN!

- Não grita, porra! – disse colocando o meu paletó. – Não encoste nela, está me ouvindo?

- O que? Como é que é?

- Isso mesmo, fique longe da Melinda. – disse e desliguei na sua cara.

Saio da empresa a toda velocidade, pedindo para Tessa cancelar todas as reuniões daquele dia. Entro no SUV prata e arranco com tudo para salvar Melinda do que quer que Louíse possa fazer. Pense numa pessoa bruta, barraqueira e agressiva, essa é Louíse. Gostei dela pela forma corporal e seu linguajar sexual, mais nada. Infelizmente tive prejuízo, já que ela acha que é a minha dona, vou ter que dar um jeito de acabar com isso hoje.

Abro a porta do apartamento e vejo uma Olívia de olhos arregalados. A sala está repleta de cacos de vidros, a TV de tela plena está ao chão, o estofado do sofá está rasgado e as plumas estão jogadas por todo canto.

- Meu Deus.

- Querido, eu tentei evitar a entrada da Louíse, mas ela me empurro e entrou assim mesmo. – explicou Liv.

- Cadê Melinda? – perguntei sem perder tempo, joguei a pasta no chão, corri escada acima para o meu quarto sem dar ouvidos para Olívia. Entrando em meu quarto vejo Louíse sentada na beira da cama, de pernas cruzadas, com roupas de grife, batom vermelho sangue borrado e rímel desbotando dos cílios e sujando as bochechas devido as lágrimas. – Louíse.

- Olha só quem chegou. Oi amor. – sorriu maléfica.

- Cadê a Melinda? – perguntei adentrando o quarto revirado.

- A loirinha? Que pena, ela foi embora. – fez bico e depois fechou a cara. – Aposto que ela não irá voltar.

- O que você fez com ela? – gritei e a peguei pelos braços, sacudindo-a. Louíse gargalhou.

- Simplesmente disse poucas e boas e sem contar que dei um corretivo nela. 

- Você é louca! – gritei e joguei na cama. – Vá embora, agora.