Drunk

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Demi

Nunca pensei em pegar um caso como o de hoje, mas quando comecei a ligar todos os pontos um no outro, achei cada vez mais testemunhas e definitivamente o dia de hoje provou porque eu escolhi ser detetive. Consegui concluir meu primeiro grande caso e isso me dá o direito de comemorar, como hoje já que Justin ficou tão animado quanto nós com o assunto do caso resolvido, que nos chamou pra uma balada conhecida em Seattle.

Já estamos próximo ao local e a todo custo tentamos animar Miley, que desde o princípio não quis vir. Todas as vezes são assim, quando tem alguma festa Miley nunca quer comparecer e tem que ser na base da chatice para tirá-la de casa, eu nunca entendo isso que acontece com ela, mas hoje ela está mais desanimada que as outras vezes, realmente parece que algo a incomoda.

— Vamos Miley, se anima vai ser muito legal. – Selena levantou os braços dançando.

Nós três estávamos no banco de trás, enquanto Justin dirigia e Chris gerenciava as músicas animadas até chegarmos, decidimos ir no meu carro por ser espaçoso, mas quem disse que o canadense me deixou dirigir. Justin nos deixou a frente da balada enquanto estacionava o carro, ficamos conversando sobre algo aleatório até a volta do canadense, até que um grupo escroto de garotos começou a mexer conosco.

Parece que usar um vestido tomara que caia justo que contorne seu corpo, deixa os homens totalmente escrotos e achando que mulheres são um pedaço de carne. Como eu e Chris, que exageramos no decote e no salto, mas se fosse pra comemorar com roupa de trabalho, eu não estaria aqui.

— Meu Deus, como eu queria tocar esse violão. – Um deles com um cabelo liso lambido caído nos olhos cantou me medindo.

— Se você soubesse que o meu é maior que o seu, não falaria isso. – Miley Sussurrou arrancando minha gargalhada e a de Chris.

O mais engraçado foi a cara de perdida que Selena fez já que não sabe que Miley é intersexual. Justin apareceu atrás de Miley, sorrindo animado.

— O que eu perdi? – Nos encarou.

— Nada, só mais idiotas pelo mundo. – Miley revirou os olhos.

— Esquece eles, hoje é dia de comemorar. – Levantou as mãos rebolando de um jeito muito engraçado que arrancou nossas risadas. – Vamos! – Chamou com a cabeça.

— Mas Jus, e a fila? – Apontei.

— Quer ficar lá com os idiotas? – Senti o deboche carregado na voz de MIley, e a encarei confusa.

— Não precisamos de fila, o dono é meu amigo. – Justin explicou nós chamando para dentro.

Seguimos o canadense até o lado de dentro da balada, onde a música Pop tocava alta com as batidas nítidas, muitas pessoas conversavam, muitas pessoas dançavam e também muitas pessoas – nos cantos – se beijavam. Continuamos seguindo Justin até o andar de cima, onde não havia tantas pessoas e sim muitas portas que levavam aos camarotes da boate, a terceira porta da direita daquele corredor Justin entrou nos dando espaço para fazer o mesmo.

A sala é grande e a luz neon vermelha e azul da um ar exótico ao local, ali a música no andar de baixo vinha abafada e baixa, já muito diferente do corredor, também havia sofás e um frigobar. Realmente para alguém que conhece ou é o dono do local.

— Podem ficar à vontade. – Justin abriu uma cerveja estendo uma a Miley também.

— Me diz Bieber, quanto cobrou para pegar essa sala pra você? – Christina zombou nos fazendo rir.

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