Orion | JUNGKOOK (CONCLUÍDA)

Três Reinos

A capa de hoje tem tudo a ver com o que fala sobre o capítulo, eu fiz um "mapa", para vocês entenderem melhor do que só imaginar, okay?!

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S/N POV

A noite foi perfeita, apesar da mensagem estranha que ficou piscando em meu celular. Eu apenas escrevi as letras em um papel e coloquei em meu casaco, me vesti rapidamente e fui acordar JungKook, afinal de contas eu ainda tinha uma promessa para zelar ou Suga traria Crondi direto de Mintaka e a última coisa que eu queria, era ficar sem falar. Me aproximei da cama, seus cabelos estavam bagunçados, seu rosto angelical estava tão calmo, quem vê assim pensa que não é um safado de primeira.

— JungKookie... — Me sentei na beirada da cama, aproximei a mão em seu rosto e fiz um carinho leve em seu rosto, causando uma mexida em seu nariz como se sentisse uma coceira. Ri abafado e continuei passando o dedo de forma delicada dessa vez na parte do seu nariz, no qual continuou a mexer mais forte. — Acorda... — Beijei forte seu rosto, um sorriso brotou de seus lábios, tirando um dos meus também.

— Se quiser me acordar assim todo dia... — Sua voz rouca preencheu o silêncio do quarto.

— Claro — Acariciei seus cabelos —, eu vou até o quarto do Jin só pra te acordar. — Ri baixo, seus olhos abriram, revelando sua íris castanha escura. Sua mão veio de encontro ao meu rosto, colocando algumas mechas do cabelo atrás de minha orelha, seu olhar de cuidado me arrepiou por inteiro, de um jeito novo, eu me sentia amada. Amada com tão pouco.

Um sorriso simples me desconcertou por inteiro. — Tenho certeza que ele não vai ligar.

— Mas eu vou. — Cerrei o olhar me fingindo de brava e me afastei, mas sua mão segurou a minha me puxando com força para perto novamente, seus lábios tocaram os meus rapidamente.

— Bom dia. — Disse por fim.

— Bom dia. — Sorri. — Hora de levantar. — Sai do seu abraço e fiquei de pé com os braços cruzados embaixo do peito.

— Ah sério? — Me olhou com uma carinha pidona. — Eu posso faltar hoje.

— Pelo o que eu saiba — Puxei o cobertor com tudo, deixando-o somente de cueca boxer branca, meus olhos foram diretamente para um ponto específico, mas logo desviei sem jeito. Eu não preciso ter vergonha. —, você tem um... — Olhei-o nos olhos, ele mantinha o sorriso sacana — Um trabalho para terminar.

Seus olhos se arregalaram minimamente, levantou-se em um solavanco. — Eu tinha me esquecido disso.

Ri debochado. — Pois então vai se arrumar, que eu vou fazer seu café. — Abri a porta e nem esperei ele fazer mais uma gracinha, fui direto fazer as coisas, se eu estava morrendo de sono? Com certeza, mas eu não podia deixar ele ir só, é muito perigoso.

Já tínhamos saído de casa e agora caminhávamos lado a lado de mãos dadas, saímos mais cedo para ir andando, coisa que eu não costumava fazer, já que eu posso levitar.

— Você ainda não terminou de contar a lenda. — Enquanto andávamos as nossas mãos balançavam para frente e para trás.

— Você quer que eu conte agora? — Assentiu. — Eu parei em qual parte?

— Hmmm... — Paramos brevemente de andar. — Eu não lembro. — Seu olhar estava vago.

— Que memória horrível. — Debochei.

— Se a sua é tão boa, por que você me perguntou, huh? — Sua mão me puxou para mais perto, assim colando nossos corpos.

— Não queria te humilhar. — Sorri e mordi seu queixo de leve, seu olhar inocente se transformou, ganhando um ar malicioso, esse olhar cheio de luxúria me encantou, é o mesmo olhar de ontem. — Eu sei que parou na parte que eu falo o nome do filho de Vulkox, Orion.