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- Tá aberta!
Plan exclama de dentro da casa e Mean, autorizado, entra.
Encontrando o outro secando as mãos num pano de prato.
- Demorei?
A pergunta capciosa é respondida por uma corrida até ele e um par de braços trançados em seu pescoço.
Lábios macios e suculentos.
A definição de ansiedade.
Mean agarra as costas do outro e logo suas mãos passeiam circulando as nádegas. Ele não imaginou nem em sonhos que Rathavit Kijworalak estava tão ansioso por ele. Tão ansioso quanto ele mesmo.
- Calma. Se quebrar, não tem outra cópia.
Mean resmunga entre lábios referindo-se a ele mesmo.
- Não se acha!
- Não não acho.
Mean estala os lábios num selinho. - Você que me "achou".
- Não pense que eu não sairia com ele amanhã. Eu sairia!
- Ele não daria conta de você. Precisaria chamar reforço.
Plan fecha os olhos e cola a testa grudada a do outro. Puxando a nuca para mais baixo, para alcançá-lo.
- Eu diria a ele "P'Payot, você é um homem e tanto. Mas ligue pro massagista"
- Você adorou isso, não? Gosta de fantasias?
- Você vai usar um uniforme dessas casas de massagem tântrica?
- Hmmm. Eu trouxe isso.
Mean mostra uma sacola em mãos que o outro nem havia notado.
- Não cabe uma fantasia aí.
- Misericórdia. 55555. Eu não trouxe isso, não. Se você queria algo nessa linha, deveria ter avisado.
- O que é, então?
Plan pega a sacola e se vira, permitindo ao outro boliná-lo.
Dentro, camisinhas, lubrificante, um pacote com algo que parece ser uma pulseira e sachês em tons vermelho e verde.
- Quer ver como funcionam?
Mean pergunta ao passo que morde o lóbulo da orelha de alguém e guia seus passos.
- Imagino que esteja precisando dar um passeio.
Mean fala malicioso enquanto eles sentam na cama.
- Será que meu uber chegou?
Plan pergunta fazendo menção de levantar para verificar a janela, mas o outro agarra sua bunda os mantenho, Plan e bumbum de Plan, bem sentados.
