38. Reciprocidade

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Respirar torna-se um desafio e tanto para duas pessoas que praticam certa atividade num fim de sábado.

Plan Rathavit Kijworalak tortura a si próprio e ao outro, Mean Phiravich Attachitsataporn, em sua boca.

Mean não se contém. Havia esparramado as próprias pernas. Havia se arqueado para melhor enxergar e tocar a "cabeça de cebola" fazendo-a "martelar" em seu pau.

- Como você pode ser tão fofo e tão safado? Ahhh

Plan finge responder só para causar as vibrações deliciosas que fazem o outro urrar e rir um pouco.

- Eu tô adorando, mas... Vem cá. Vem!

- Não. Eu ainda não acho que tá bom pra você...

- Vamos fazer juntos. Vem. Quero brincar na sua bunda também. Você merece aquela massagem.

Mean pisca, zombeteiro.

Plan levanta.

- Vire-se. Você aí e eu aqui. Você vai adorar!

Plan não pode negar que todas as vezes que Mean falou essas palavras, acabou sendo verdade.

O garoto sente um pouco de timidez. Tão "aberto".

Mas o que é a timidez comparado à massagem?

Plan coloca o corpo sobre o outro. Ficando de ponta cabeça. Mean passa o lubrificante e rapidamente começa a tocar.

- Quero que lembre disso. Quero que lembre do gosto do meu pau, ou da camisinha, na sua boca. Enquanto massageio essa coisa linda aqui.

Se existe uma única parte ruim nesse jogo de estímulo, é ouvir Mean Phiravich Attachitsataporn elogiar seu orifício.

E é ruim justamente por ser bom. Paradoxalmente, uma espécie de "bom" que se torna ruim por Plan facilmente poder se acostumar a ela. Ele não quer se acostumar. Ele pode lidar com se acostumar com o prazer dolorosamente estimulado ali, mas não pode e não quer se acostumar a receber elogios nessa região grotesca do corpo dele.

Mas Mean não a vê assim.

Mean o circula com dedos precisos. Meio do polegar, ponta, indicador e médio.

Algo relacionado ao ato de tocar violão.

Rathavit, o violão mais afinado e tocado do sarau.

Nem todos têm o dom de tocar um instrumento e cantar ao mesmo tempo como Mean.

Plan está agonizando pela ansiedade desenhada pelos dedos dentro dele e tentando manter a sucção no outro. Seu pescoço dói.

- Ah. Podemos ficar de lado? Assim eu canso menos, eu acho.

- Ótima ideia!

Eles inclinam ficando de lado. Plan estende a perna de cima deixando seu bumbum completamente relaxado para ser massageado. E ele próprio consegue dar mais forças às sucções. A imagem vista de cima, poderia ser usada para representar comportamentos na vida animal.

Um, em gratidão, estimula o outro. A admirável reciprocidade.

Mean parece tentar dizer àquela próstata:

"lembra de mim? Estou de volta!"

(...)

- Quando quiser!

Mean exclama estando duplamente necessitado: de entrar e se mover, e permitir ao outro respirar, ou pelo menos tentar.

- Eu... Eu...

Plan ajeita-se devagar em meio a palpitações cardíacas.

Ambos haviam gemido um pouco. Mas nada que desse vazão à toda estimulação.

E senta no colo. Agora de frente.

- O ideal é eu encostar na guarda da cama. Pra você sentir ele.

Mean fala apertando o saco na bunda de Plan.

- Presunçoso.

-55555

Mean maneja o outro em seu colo e se arrasta para a guarda da cama.

Recomeça a massagear, desta vez, com sua cabeça. Puxando o garoto para um beijo.

O brinquedo ser melhor usado é apenas um pretexto para poder ficar mais perto do rosto dele.

Entre beijos e massagens, eles se encaixam.

Entre beijos e massagens, eles se encaixam

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(W.EngVer)MYIO: Era LBCOnde histórias criam vida. Descubra agora