43. No Veneno

148 15 1
                                    

A baixa estima de um;

A reaproximação de outro;

A incerteza repentina do terceiro; 

As interpretações dos demais;

...

O que ele quer?

Por que ele faz?

Outro humilha;

O Um esconde as crises;

O terceiro assiste e se machuca;

Entendendo finalmente as nuances do outro e do que ele é capaz;

Quem teria esse sangue frio?

Quem poderia compactuar tendo chegado à metade do desafio?

E, de repente, a conclusão 

"Quanto mais casas se avança. Mais difícil é o retorno"

Transparecer é inevitável

Retroceder é necessário

(...)

- O que vai fazer nessa folga?

- Amanhã estarei ocupado. 

- Ok, krap. Eu... Eu também. Bom repouso ou... Boa sorte no compromisso. Krapom?

Houve sombra na tentativa de leveza da conversa descrita.

Mean Phiravich Attachitsataporn

 e

 Plan Rathavit Kijworalak se conhecem muito e a muito tempo e nem por isso entendem que não estão falando a mesma linguagem.

A corporal já foi lida por todos.

Apesar de ninguém comentar a respeito.

Os atuantes não enxergam direito nem que caia como um piano na cabeça de ambos.

A linha é tênue e o desconhecimento é uma serpente que atravessa fronteiras, ocupando dois países que não aprendem a coexistir.

O veneno do desconhecimento, se usado de forma correta, vira antídoto pro próprio veneno. 

Mas, por agora, é cedo para a extração. Ainda haverá alienação.

No veneno está a cura

Igualmente a tensão.


 

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

 

(W.EngVer)MYIO: Era LBCOnde histórias criam vida. Descubra agora