55.Espelho da Alma

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Plan não se sente orgulhoso de acabar brigando com o parceiro no trabalho, no prazer

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Plan não se sente orgulhoso de acabar brigando com o parceiro no trabalho, no prazer. E ele nada pode fazer além de lamentar o desentendimento. Mas, no momento, sua única vontade é sumir. Sem precisar pedir para ter acesso ao lado de fora.

Mean entra no quarto. Encontrando o outro ali, escondido dentro de si mesmo. Aproxima-se.

- Já estou indo. Não se preocupe.
Plan faz menção de levantar. Impedido. Seus joelhos presos ao assento.

Mean parece tentar falar. Afogado nas próprias palavras. Puxa o outro que reluta. Deslizando-no pela poltrona abaixo até tocarem-se.

- A gente não pode estragar o resto... A gente... Não!
Plan reformula o que vai dizer enquanto delicadamente é encaixado no colo de Mean que o envolve em seus braços. Aninhando a cabeça do mais baixo em seu pescoço. - Só não estragar o resto e tá tudo bem.

*Beijo Estalado*

-É sério! Vamos estragar tudo.

*Outro beijo*

- Não estamos sendo profissionais. Vamos acabar nos matando. Estragando o lado profissional.

- Quem tá morto não precisa se preocupar com o lado profissional.

Dizendo isso, Mean envolve a orelha do garoto sentado que não pode evitar os tremores.

- Não é você falando. Se você não for o sensato da história, o que vai ser da gente?!

A última palavra é pronunciada com voz esganiçada. Plan tenta resistir dentro de si mesmo para não sucumbir.

Mean ignora a tentativa. Levanta a blusa do outro abruptamente. Plan não concorda tampouco consegue impedir. Seus suspiros e ronrronares expressam que suas palavras têm menos convicção que a promessa de um ladrão.

Mean ganha o outro com beijos que não cessam. Apertando suas costas em arranhões de unhas curtas porém potentes. Plan instintivamente aperta as pernas reforçando o atrito.

Mean tenta levantá-lo, sem sucesso. Tenta novamente.  Batendo a bunda no chão.

-Aaa...!
Ele geme. Plan ri, mas preocupado.

- Precisa de ajuda?

- Você não é tão leve quanto parece, Macaquinho.

Plan levanta aos risos.

- Tá doendo?
Ele pergunta puxando o outro pela mão.

- O que você acha?
Mean massageia a própria bunda.

- Acho que metade dos nossos problemas seria resolvido se a gente respondesse as perguntas um do outro sem tanto deboche.

- Que bixo te mordeu?

- Não sei. Eu nem senti ele chegar. Acho que é o jogo da imitação, não é? Eu vir até tua casa tá me transformando em ti.

- Você quis dizer efeito espelho? Igual àquela música do Justin Timberlake.

- Como assim?

- Nada não... Falando em morder...

Mean puxa a cintura para si. Direcionando-os. Para garantir a dominância dessa vez, se coloca por cima aninhando-se entre as pernas do outro sobre a cama.

- Aranha radioativa, você...
Resmunga Plan entre lábios estalados.

- Pois eu acho que é ao contrário.

O desejo refletido em ambos. Decididos a relevar o fato que eles se imitam, se repelem e se atraem intensamente e incessantemente, que mais provável acabarem em cacos, igual espelho, ou contaminados no veneno cálido que existe nessa toxicável combinação.   Atrevida

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(W.EngVer)MYIO: Era LBCOnde histórias criam vida. Descubra agora