Agora o dilema mudou.
Não importa mais quem da as cartas. Muito menos quem está fora do jogo.
Agora, a única coisa que importa: É se o amor andará junto das conquistas. Ou se cada um irá priorizar o seu próprio poder.
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1. Prólogo
New York City, New York - USA, Maio - 2018 às 16h00 PM
Point Of View Justin Bieber.
A fumaça do cigarro sai por meus lábios lentamente e seguro o corrimão com força, me praguejando por estar tão insatisfeito. Porra. Confesso que um dos meus maiores desejos era voltar para Los Angeles. Na minha cabeça, Los Angeles era realmente o meu lugar e na prisão, eu pensava nisso todos os dias. Porém, as coisas mudaram quando finalmente vi que voltar para lá seria algo... Impossível naquele momento. Ou para sempre. Não sei dizer.
— E aí, tudo pronto? — Pergunto mais uma vez e arrasto meus olhos para o lado, vendo Khalil concordar e levantar os olhos para mim, com desdém.
Seus dentes de ouro se exibem quando ele abre um sorriso e apago o cigarro, me virando para dentro do galpão e vendo os caras jogando mais blocos de dinheiro dentro de uma mala, enquanto Charles conta tudo com perfeição. Certo. Ryan me encara, e aponta com o queixo para o caminhão sendo preenchido com todas as caixas e concordo, vendo Lil Za passar por mim com as grandes bolsas na mão.
— Está tudo certo para receberem no porto? — Pergunto quando me aproximo de Charles e sua cabeça se mexe em sim, enquanto seus lábios se concentram na contagem dos blocos — E quanto tem aí?
— 1 milhão — Sorri de lado — Apenas nessa.
Eu mexo a cabeça em sim, porém faço que talvez ao olhar seus olhos. Seus olhos se reviram e chamo por Ryan, que se aproxima como se já soubesse o que irá escutar. Bom garoto.
— Conseguiu toda a cocaína? — Cruzo os braços e sua cabeça faz que não — Ryan...
— Você sabe que não dá — Rebate — Já sabia antes — Afirma — Como acha que farei isso agora? Não dá, Bieber e teremos que dar um jeito. E logo. De preferência, para amanhã.
— Nenhum dos caras em Manhattan? — Pergunto novamente e sua cabeça se mexe em não — Vai se foder, Butler, isso... É impossível.
— É mesmo? — Cruza os braços novamente e sorri de lado — Pegue a porra do seu telefone e resolva isso — Desdenha — Estou saindo — Aponta e estala o dedo — Até mais tarde, baby.
Eu encaro os meus seguranças e concordo. Todos eles pegam suas armas e em seguida encaro meus caras. As armas penduradas me fazem negar, e aponto apenas para a cintura.
