Born To Die (Segunda Season)

18. Never Known

18. Nunca saber

New York City, New York - USA,
Abril - 2018 às 11h00 AM

Point Of View Justin Bieber

Analiso com cautela a situação e nego para todas as sugestões. Charles não gosta do meu silêncio, e Ryan se demonstra impaciente com minhas decisões. Bom, eu pouco me importo, na verdade. Lil Za e Khalil observam os caras, e bufo alto, me forçando a pensar apenas mais um pouco em algo que não me deixe insatisfeito ou arrependido depois.

Ultimamente não estou sabendo lidar com imperfeições.

— Não vamos matá-lo. — Comento, ouvindo repreensões. — Assim como eu, vocês também sabem que ele carrega informações importantes. — Digo baixo, passando a mão em meu rosto. — E há algumas mentiras com pontas soltas demais que... Não sei.

— Você está de brincadeira, certo? Nem com Pablo, dentro da prisão, você tinha tanta cautela assim. — Lil Za afirma, não gostando do que falei. — Resolva isso de uma vez, Bieber.

— Hm... Ainda não. Eu preciso das informações. — Afirmo, decidido. — Mas não irei hesitarei em matá-lo. — Digo por final, e me sento em minha mesa. — Voltem para os cargos de vocês. Ryan, você olhará as entregas e as cargas. Vocês dois, Lil Za e Khalil, façam a ronda. Procurem Michael e Brake. E Charles... Continue. Jin-Soo disse que vocês estavam conseguindo informações.

A porta do meu escritório é aberta e encaro Harper.

— Me atrasei. — Justifica. — E preciso de um tempo.

Suas mãos estão sujas de sangue, e concordo, mexendo a cabeça para que saiam e ela também.

— Bom, antes... — Diz baixo. — Preciso te falar algo.

— Harper, eu... — A analiso e bufo, engolindo as palavras ofensivas que iriam sair. — Você me deu como prêmio para Santiago? — Questiono e seus olhos se desviam, com suas sobrancelhas se franzindo. — Me responda.

— Você sabe que não. Preciso fazê-lo acreditar. Mas lógico, eu nunca te entregaria.

Eu apenas da encaro e suas sobrancelhas se levantam.

— Você não acredita? — Questiona — Justin, eu não...

— Eu acredito. — Resmungo, cruzando os braços. — Mas... Não sei. Há que ponto você chegaria para conseguir seus objetivos?

— O suficiente.

— Não sei se estamos do mesmo lado.

Suas expressões mudam antes que ela consiga rebater, e a vejo se agachar ao achar minha lixeira. Certo. Seus olhos se mantém fechados e ela nega, me pedindo para me afastar. Eu a entrego alguns papéis para limpar a boca, e franzo o cenho.

— Você está grávida?

— Talvez. — Resmunga, como se não fosse algo bom. — Não sei.

— Espera, sério? E você não fez um teste ou...

Ela pede que eu cale a boca.