Agora o dilema mudou.
Não importa mais quem da as cartas. Muito menos quem está fora do jogo.
Agora, a única coisa que importa: É se o amor andará junto das conquistas. Ou se cada um irá priorizar o seu próprio poder.
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39. Justin? - O final
La Paz, Bolívia - América do Sul, Junho - 2018 às 18h00 PM
Point Of View Justin Bieber
O céu escureceu com rapidez, e estranho isso por alguns segundos. Sério que eu não fiz nada o dia todo? A sensação é de que eu não produzi nada e nem sei o que fiz, na verdade. Lentamente procuro por Harper a vejo em pé na cozinha, inclina no balcão enquanto fala algo com Heather por video-chamada. Pelo jeito, sua receita de fazer algo para comermos está dando errado.
Eu me inclino no sofá, ajeitando minha postura e me sentando. Acho que iremos acabar pedindo alguma pizza. Ou não. Bom, eu semprecomo as receitas de Harpas, mesmo que elas deem errado, como um bom marido. Claro que depois ela desiste e acaba mandando-me pedir uma pizza, sendo uma doce apenas para ela.
O barulho da porta se fechando me faz franzir o cenho e a voz feminina deixada no corredor do prédio me deixa confuso. Harper não parece ter escutado, e isso é bom, por um lado. Eu me levanto e levanto às sobrancelhas, analisando as expressões deslavadas não cara de Nickolas.
— Onde você pensa que vai? — Pergunto, fazendo-o sorrir de lado e me olhar com malícia. — Eu vi a garota que está no corredor, quem é?
— Uma puta, óbvio. — Responde, impaciente. — Apenas vim deixar pegar uma roupa limpa, irei dormir na casa do meu padrinho. — Justifica e o seguro. — Não começa com isso, pai. O que você quer de mim? Curta a casa com a minha mãe, sorte para você.
— Você não vai sair. — Afirmo, fazendo-o negar, frustrado. — Você não irá dormir na casa do seu padrinho e você não irá... Quem você pensa que é, Nickolas Drew, posso saber? Porque... Você não é muita coisa.
— Onde você quer chegar com isso? Não iremos brigar, eu já disse isso uma vez. Não brigarei com você. — Rebate, se afastando. — Você tem raiva de mim ou algo assim? Eu posso escolher minhas próprias coisas, desculpa, pai, se eu preferia passar tempo como meu padrinho e não com você que queria me levar para parques de diversão.
— Como um pai comum cuidando de uma criança de 8 anos?
— Mas eu não tenho mais 8 anos. — Afirma, retrucando. — Tenho 17 anos e eu gosto do que faço. Você ter parado, saído, dado um tempo de tudo o que você carregou nas costas a vida toda não é culpa minha. Você pode a voltar a qualquer momento, mas... Não decida por mim.
— Tudo bem. — Dou de ombros, levantando às mãos. — Faça o que você quiser da sua vida.
— Pai, espere. — Me segura. — Não vamos ficar assim, vamos?
