34. Travel

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34. Viagem

New York City, Manhattan - USA, Maio - 2018 às 00h40 AM

Point Of View Justin Bieber

Os olhares são curiosos e avaliadores. Todos parecem quererem algo, deixando-me apenas um pouco mais claro que todos que estão aqui, estão à procura de algo. Seja por dinheiro, luxo, riqueza... Todos estão aqui com algum tipo de interesse, inclusive eu, que apenas quero acabar com isso logo. Confesso, que estou me sentindo observado. Como se algumas pessoas me reconhecessem e outras apenas estivessem curiosas por eu ser o único que não está sentando em uma grande mesa com várias pessoas e sim, apenas sentado no bar, apreciando, sem pressa, o bom vinho Italiano dentro da taça em minha mão, qual me faz lembrar de minha mulher.

Estar em casa com a minha família é, de longe, o que eu mais queria. Estar abraçado com Nickolas enquanto o mesmo me impede de ficar grudado em sua mãe... Era tudo o que eu queria, sem dúvidas.

No entanto, há certas coisas que precisamos fazer e que nos foram de nossa zona de conforto, portanto, decido guardar as minhas lamentações apenas para mim e respiro fundo, observando Frederico me analisar. Seus olhos me avaliam, e levanto minha taça, cumprimentando-o.

— Uma água, por favor. — A voz masculina muito bem conhecida por mim me chama atenção, e viro meu rosto minimamente para o lado. — Ei, Bieber.

Eu vou matar a minha esposa.

— O que faz aqui, Aaron? — Pergunto, umedecendo os lábios e voltando a encarar o grande salão com pessoas bem vestidas. — Harper que mandou você vir, não foi? Eu não posso acreditar nisso! Caralho.

— É, foi ela. — Admite, rápido demais. — E ela apenas pediu que eu não te atrapalhasse, e sim, que ficasse pronto para caso algo desse errado. Se não der, é como se eu nunca estivesse vindo parar aqui. Você pode fingir que não estou aqui, na verdade, essa é a intenção. Até porque, tenho uma ordem de só fazer algo se der errado, nem ajuda posso te dar.

Eu me levanto, vendo o concorrente de Frederico arrastar sua cadeira para trás, falando algo com sua esposa. Rapidamente analiso Aaron e o cumprimento para sair, andando em passos mais rápidos em direção ao banheiro. Um segurança acompanha o cara, Sean Dunker, e umedeço os lábios, sorrindo de lado ao gostar da adrenalina da situação.

— Boa noite. — Digo, passando em sua frente, pegando a frente do caminho antes que o segurança tentasse me impedir de entrar depois. O seus olhos me avaliam e tiro um pacote de cocaína do bolso, entrando no banheiro. — Entra logo, Dunker, entra logo... — Resmungo para mim, e observo todas as portas das cabines abertas. — Entra logo...

A porta do banheiro é empurrada e Sean pede que seu segurança entre e tranque a porta. Eu os observo e sorrio de lado, virando meu rosto para eles. Seus olhos me avaliam e bufo, fazendo uma carreira de pó em minha espátula de metal. Tem tanto tempo que não uso essa merda. Rapidamente me abaixo e puxo, fazendo uma cara de satisfação quando me levanto. Que nojo dessa merda! Me sinto enojado por dentro também, mas apenas abro um sorriso de lado, me abaixando novamente para puxar a outra.

— Eu te conheço de algum lugar. — Diz, fazendo-me negar. — Seu rosto não me é estranho...

— Talvez, seja pelo fato de estar me observando por muito tempo. — Rebato, sorrindo de lado. — Te garanto que não nos conhecemos. — Concluo, me virando para o mesmo. — Quer?

— Por quanto você vende?

— Eu trouxe para consumo, não irei vender. — Estico minha mão, lhe oferecendo mais um pacotinho. — Pegue, aceite como um presente.

Born To Die (Segunda Season)Onde histórias criam vida. Descubra agora