24. Deus e o Diabo
New York City, New York - USA,
Abril - 2018 às 19h40 PMPoint Of View Justin Bieber
A fachada do lugar não parece muito receptiva, confesso, e passo os olhos por fora, vendo a porta ser aberta por alguns caras que acabam me cumprimentando com a cabeça quando param para analisarem o meu rosto, me reconhecendo pelas ruas ou pelo nome, nunca irei saber qual das opções. Sem humor, apenas cumprimento de volta, abrindo a porta um pouco mais nervoso do que eu gostaria de estar e passando os olhos pelo lugar, não gostando do que vejo e muito menos por nunca te-lo visto.
As prateleiras empoeiradas, sem nenhum alimento fora de seu lugar ou faltando em certa quantidade me alerta que há algo estranho, e passo a mão em meu rosto com lentidão, erguendo os olhos para Khalil, que cruza os olhos com os meus ao apontar com o queixo para o caixa, onde se encontram quatro negros altos e um cara branco com um sotaque de gringo que passa um certo papo de fichas em promoção.
Os caras parecem satisfeitos com a oferta e dão as costas, me alertando do som alto de batidas de alguma música que toca em um algum. Khalil deixa uma risada baixa escapar por seus lábios por puro descuido, e os olhares do dono da loja caem sobre mim, confusos e curiosos com a minha presença.
— Quantas carreiras de pó você cheira por dia? — Pergunto, apoiando os braços em seu balcão. — Seu nariz está sujo, só por isso. — Sua mão rapidamente toca seu nariz, confuso e nego. — Você sabe que não está, porque não cheira.
— Conheço você? — Pergunta, confuso, se distanciando de seu caixa. — Vocês querem fichas? Hoje estamos tendo uma promoção... — Sorri, e pega o bolo de papéis brancos. — Se sair com uma garota, ganha um pacotinho. — Ri e concordo, rindo de volta e pegando minha carteira. — Quantas fichas?
— Cara, você está de sacanagem? — Khalil se mete, levantando às sobrancelhas, fazendo o cara em sua frente o olhar confuso. — Você não está reconhecendo com quem você está falan...— Eu levanto a mão para que pare de falar, e concordo, sorrindo ao dar o dinheiro. — O que você está fazendo?
— Com quantas garotas você irá sair? — Pergunto risonho, o vendo levantar às sobrancelhas. — Vamos, cara, não seja modesto comigo. — Peço, e o encaro fixamente esperando que entenda a situação. — Certo, nós vamos...
E no instante que a porta atrás do balcão é aberta com alguns caras saindo, um sorriso se abre em meus lábios e aponto para Khalil seguir o caminho.
— Bieber, o que você esta fazendo? — Questiona, e lhe entrego sua ficha. — Achei que estivéssemos vindo aqui para encontrarmos o cara. — Me para, e reviro os olhos, o olhando firme. — Cara...
— Siga o meu plano, Khalil. — Mando, abrindo a porta. — De primeira achei que fôssemos encontrar o cara aqui, fugindo de algo do outro lado do bairro, mas... Estamos em uma situação pior. — Afirmo e desço a escada, sendo calado por conta da música alta.
Fumaças de baseados de maconha e cigarros estão presentes no ar me obrigando a forçar minha visão para conseguir ver algo além de pessoas juntas dançando, se esfregando e usando drogas enquanto uma cerveja barata está presente nas pequenas mesas. O cheiro de perfumes baratos misturado com às fumaças me causa nojo, e Khalil parece incomodado com o cheiro da droga que ele foge há tempos.
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Born To Die (Segunda Season)
Fiksi PenggemarAgora o dilema mudou. Não importa mais quem da as cartas. Muito menos quem está fora do jogo. Agora, a única coisa que importa: É se o amor andará junto das conquistas. Ou se cada um irá priorizar o seu próprio poder.