Born To Die (Segunda Season)

21. Decision

21. Decisão

New York City, New York - USA,
Abril - 2018 às 21h00 PM

Point Of View Harper Westerfield

Meus olhos avaliam todo o cruzeiro de primeira, e me pergunto, se eu poderia jogar esse filho da puta daqui e afoga-lo ou se prefiro sufoca-lo com as minhas próprias mãos. Justin é tão patético. Ele está com raiva, e não abre a boca para falar nada que o ajude, e tudo bem, não o culpo por estar lidando agora com alguém que não seja um do seus caras e que esteja em seu território.

— Eu não sou um prêmio — Digo, encarando os dois. — E não vou aceitar desrespeito vindo de vocês como se eu fosse a porra de uma mercadoria. — Minhas mãos são rápidas em empurrarem Justin e encaro o Príncipe Harry em minha frente. — Você não me conhece, Valdez. Não me faça tirar a sua chance.

— Perigosa e...

— Harper. — O calo. — O meu nome é Harper.

O empurro, e chuto suas pernas, quase sendo surpreendida por seus movimentos. Drogado demais e lento demais.Três dos seus homens se aproximam, e jogo os três no mar, colocando o Príncipe Harry de cabeça pendurada.

— Meu nome é Harper. — Afirmo novamente. — E se você não aprender, você será um cara morto, entendeu?

Seu sorriso me dá novo e o jogo também.

Justin abre a boca para falar algo, porém, o empurro e seguro em seu pescoço.

— Se você me quer como sua mulher, então me trate como sua mulher. — Afirmo, apertando minha mão. — Você é um aprendiz — O empurro — E eu não irei tolerar isso. — A risada alta vindo do mar me faz bufar e dou as costas. — Da próxima vez que você me tratar como se eu fosse drogas a serem negociadas com viciados, eu irei te matar de tanto te bater.

Seus passos são silenciosos e me viro, me certificando que esteja atrás de mim. Suas sobrancelhas se levantam e lhe dou espaço para andar em minha frente. Desgraçado. Os caras de Harry me encaram na entrada e pego minha arma na caixa.

— Harry achou você que fosse uma puta? — A pergunta carregada de deboche me causa novo e destravo minha arma. — Se fosse...

Eu me viro e atiro em sua cabeça.

— Se abrir a boca, irá morrer também. — Afirmo para o outro. — Avise ao Harry que hoje não foi ele, mas... Não irá demorar muito. — Digo e dou as costas.

Realmente não há espaço nesse mundo para mim e esses homens.

Terei que matar todos.

— Charles? — Atendo a ligação, e forço os olhos para o relógio ao meu lado. — O que faz me ligando às 04h da manhã, inferno? — Resmungo e bufo. — O que aconteceu, Somers?

— A polícia invadiu um dos nossos armazéns em Dallas. — Avisa.

— Como é? Como encontraram? Pegaram algumas garotas?