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·KOL MIKAELSON·
A vida em Las vegas era a rotina de uma movimentação contínua e bastante agitada, havia se tornado um cotidiano viciante para mim, estar nos belíssimos e caros cassinos da cidade, era às aventuras exatas que eu sempre quis. Embora, toda a minha vida com meu irmão Klaus, tendo que ser seguido por ele, fosse obrigatória e tediosa demais, ainda tinha inúmeros momentos radicais e insanos que nós dois cometiamos juntos, como matar pessoas inocentes sugando mais de 100 corpos em um dia, aterrorizando os humanos em plenas madrugadas sombrias, ficar enchendo nossos copos com drinks a maior parte do tempo num bar, eram diversões insanas e bem psicóticas, mas nós amávamos naqueles tempos.
Hoje em dia isso foi ficando cada vez mais diferente, tento o máximo possível não sugar veias alheias diretamente da fonte por minha querida e esplêndida esposa Davina Claire. Sem ela eu não sei oque seria, talvez o mesmo monstro do passado? Com certeza não quero nem imaginar, ela é tudo que eu tenho agora, além de mais duas irmãs vivas que resta da família, e uma linda e corajosa sobrinha, a qual faz tempo que não a vejo. Na verdade não vi nenhuma dessas três até agora, desde a polêmica, trágica e heróica morte de Niklaus e Elijah, meus dois irmãos mais velhos que se sacrificaram por Hope e pela família, desde então tudo ficou um pouquinho difícil para nós em relações a ter alguns tipos de contatos frequentes como antes, cada Mikaelson foi ter sua vida "separada" do outro, eu e Davina somos casados há 3 anos, e viemos morar aqui desde nossa lua de mel, Rebekah e Marcel também se casaram como eles pretendiam, e viveram por uns meses em Itália até voltarem um tempo atrás para Louisiana novamente. Freya e Keelin já casadas a 4 anos, moram em Louisiana até hoje, e já estão prestes a ter mais um filho chamado Henrik, como homenagem ao nosso falecido irmão da infância, a outra filha delas se chama Amber, de dois anos de idade.
Mas voltando a história para o meu lado, como falei do início, sempre jogo nos grandes cassinos divertidos da cidade, algumas vezes com Davina, outras sem ela, já que uma hora ou outra ela visitava Marcel, e nem sempre ela gostava desse meu gosto viciante por jogos e diversão, ela queria que eu pudesse ser um pouco mais caseiro e presente em casa, mas acontece que há um motivo, um verdadeiro motivo para eu ter me tornado esse novo eu.
Desde a morte dos meus dois irmãos, eu me senti um pouco arrependido no final, quando me dei por conta da realidade que nos tempos mais difíceis que a minha família tava passando, mas especificamente ele, eu só queria dar às costas e fingir que o problema não era pra mim, e que eu não lhe devia ajudar, não queria me importar com isso, e como sempre Rebekah veio até mim me impedindo de fugir dos problemas familiares dos Mikaelson's, e eu enfim tive que ceder porque era a minha família, e ela estava em risco, então obrigatóriamente ou não, eu tinha que estar lá presente também. Mas ai é que está a questão, eu nunca dei muita importância para eles, sempre quis ter minha vida e estava dane-se se algo acontecesse com Nick, aliás foi o que eu queria o tempo todo, que alguém o matasse, que ele sumisse e parasse de me incomodar e me obrigar a segui-lo na época que ele fugia do Mikael, por fim descobrimos que era só uma desculpa para ele nos ter por perto. E o pior de tudo foi ele sempre me botar num caixão, e só me tirar quando estava entediado, ou quando Elijah não dava mais bola para ele e só ficava com Marcel, esse era o pior de tudo, ser usado como um boneco para suas diversões, só para o animar, e depois quando ele atraia a atenção do Elijah de novo eles se uniam juntos e me apunhalavam, sem contar que Rebekah também o ajudava e o escolhia acima de tudo, eu os invejava e sentia raiva por sempre ser o excluído da família, e é esse meu passado que ainda mexe comigo.
E como aprendi e fui tratado ao longo dos anos a sempre ser o aventureiro e o filho rebelde, esse meu lado me predomina, e como toda história tem uma boa verdade, eu me divirto com jogos para lembrar dos tempos com ele, sempre tenho flashes na minha cabeça, sempre acabo relembrando os momentos divertidos com ele, ou até mesmo com Elijah, entre família, quando crianças ou quando adultos. Então eu sempre jogo já que não posso matar mais pessoas inocentes como eu fazia por diversão, pois eu sou casado e não sou mais um assassino, então por mais que Davina não goste muito de eu ser assim, ela no fundo ela me entende, e mesmo assim me ama, assim como eu amo ela apesar das exigências, ela é tudo que me sobra ainda para ter uma razão de viver.
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Hope Andrea Mikaelson : A herdeira de New Orleans.
FanfictionAntes eu odiava todos, só pensava em poder me mandar daquela maldita escola para adolescentes sobrenaturais ridículos, já que ali não era o meu lugar, e eu não queria ficar lidando com aquela escola se é coisa do meu direitor para se fazer. Eu queri...