Hope Andrea Mikaelson : A herdeira de New Orleans.

O preço da morte.

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 ·HOPE ANDREA MIKAELSON·

Depois de arrancar o pobre e nojento coração do meu "irmão", sai do cemitério e voltei para a antiga mansão dos Mikaelson's no quartel francês, toda gloriosa e soberana, era assim que eu me sentia, e não havia palavras melhores para descrever isso, nunca imaginei na minha vida como seria eu lidando com isso, mas agora eu sei, estou experimentando coisas novas e adoráveis, isso tudo é muito melhor do que eu pensava, meu pai estava totalmente certo em ser mau.

   E falando em maldade, já são 16:00 horas da tarde, eu estou sozinha aqui mesmo, num tédio e isolamento irritante, eu quero me divertir, esse lugar está com um cheiro péssimo, parece até que um cadáver ficou aqui, e deixou a aparência do lugar totalmente abandonada e horrível, esse lugar está precisando de uma boa agitada, uma... Inauguração!

 ·REBEKAH GERARD MIKAELSON·

  Meu marido havia saído a poucos minutos do galpão onde se reunia seus vampiros, eu havia feito uma ligação para ele o chamando para termos um momento sexy em meu quarto, já estava com desejo o dia todo mas ele não me aparecia, o que é estranho, já que ele não é de sair e ficar fora tanto tempo assim, isso realmente estava me irritando, será que ele ficou bêbado de novo com seus amiguinhos, e se esqueceu de mim? Que otimo. Vou ter que ir atrás dele.

  Sai do nosso apartamento indo em minha velocidade vampirica até o galpão dele, todos ainda bebiam e festejavam, felizes e idiotas como se fossem um bando de humanos bêbados, sem nenhuma tolerância a bebida, revirei meus olhos e peguei uma garrafa de whiskey que tinha em cima da mesa da sala, tomei um bom gole e depois voltei a encará-los, eles não perceberam minha presença não?

  -Helloou, a Barbie Original chegou seus otários, será que podem me dizer onde está Marcel? -pergunto com meus braços apoiados na cintura os encarando.

  -Ele saiu faz tempo, Rebekah, qual é? Pensávamos que nós é quem estávamos bêbado. -disse o mesmo rindo debochadamente.

   -Quem você pensa que é para falar comigo desse jeito, mocinho? -pergunto o pegando pelo pescoço.

   -Qual é a tua Rebekah, nós só estamos nos divertindo, Marcel saiu há mais de 20 minutos, não sabemos onde ele está, ele só disse que ia se retirar para ir para o seu apartamento depois de você ter ligado.

   -E daí você não se importa com esse sumiço repentino dele? Mais que belo amigo o meu marido tem hein, vocês são tudo um bando de idiotas medíocres. -falo os olhando com repugnância, e vejo o pirralho me encarar dando dois passos para frente, mas o seu amigo segura ele.

   -Ououh, dá um desconto para a gente, nós estamos bêbados e se você não está vendo estamos nos divertindo, não sabíamos que Marcel fosse sumir desse jeito, portanto, sem pegar pesado gata. -disse um deles.

   -Ah, vocês me dão nojo! -digo virando às costas para eles.

    Eu odeio toda essa gente que o Marcel procura para chamar de amigo e o transformarem em vampiros, todos eles me dão nojo, ninguém é cavalheiro o bastante no meio deles para me tratar com respeito, e nenhum deles se importam com Marcel de verdade a não ser eu, odeio que ele não enxerga isso nunca, e sempre acaba me trocando por eles, agora estou eu aqui fora no meio da rua à procura dele. Disquei seu número de telefone no neu celular, ligando para ele mas foi em vão, só estava dando caixa postal e agora eu realmente estava ficando preocupada, por sorte Freya está no cemitério e eu posso perguntar para ela fazer um feitiço localizador, sinceramente tudo isso está muito estranho!

    -Freya... Freya!!

   Fui em minha velocidade vampirica até o cemitério e ao chegar já fui chamando pelo seu nome, mas parei de andar quando comecei a sentir um cheiro de sangue invadindo minhas narinas, olhei para o meu lado esquerdo e comecei a procurar pelo local do sangue, e após andar alguns metros avistei o corpo do Marcel caído ao chão com seu coração arrancado do seu peito, minhas pernas bambearam e meu corpo amoleceu, meu coração acelerou e eu caí ao chão de joelhos.