🐾Capítulo 11

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📑Boa leitura😘


Sophia

— William, eu... Eu nem sei o que responder... — digo pensativa — Eu perdi Davi a um ano, pra mim ainda parece ser pouco tempo... — disse sendo sincera — Eu não sei se é certo.


— Claro que é certo Sophia! Ele morreu, mas você não precisa morrer junto... — disse segurando minhas mãos — Você precisa continuar a viver... Ser feliz... Tenho certeza que de onde ele está, gostaria de te ver feliz.

— Eu sei... — digo num suspiro.

— Eu posso te conhecer a menos de vinte e quatro horas, mas sei que você é uma mulher incrível. — William diz segurando meu queixo.

— Como pode ter certeza disso? Como você mesmo disse, me conhece a pouco tempo...

— Nina não se engana... Jamais se enganou... — diz pensativo — Ela sabe que você é especial. — fala enquanto continua acariciando meu rosto.

Fiquei pensando em tudo que William me disse, e mesmo que seja difícil de aceitar, ele está certo. Posso seguir minha vida sem Davi, construir novos objetivos e novos sonhos ao lado de outra pessoa? E por que não ser ele? Uma pessoa que cria um animal deixando-o tão dócil, como ele fez com Nina, não pode ser alguém ruim, de má índole, certo?

— Tudo bem... — ele disse quando demorei demais para lhe dar alguma resposta — Não vou te pressionar. Estou sendo rápido demais... — percebi a decepção em seu tom de voz — Vamos começar devagar, sendo amigos. Assim você vai me conhecer melhor e ver que estou sendo sincero! — ele leva as minhas mãos até seus lábios, beijando-as 

— Já está tarde, é melhor eu ir embora! — conclui soltando minhas mãos e indo em direção a porta de saída.

— William, espera... — disse ao alcançá-lo próximo a porta — Não vá agora! — pedi.

Sem pensar me deixei levar pelos meus impulsos e assim que cheguei próximo a ele, segurei seu rosto com as duas mãos e o beijei. Ele parecia estar surpreso com minha atitude, pois demorou um pouco para retribuir o beijo.

William enlaçou seus braços em minha cintura, me puxando para si. Levei minhas mãos aos seus cabelos, aprofundando o beijo. O sabor adocicado da sobremesa ainda estava em sua boca. Ele me beijou de tal modo que senti minhas pernas enfraquecerem. O ar se fez necessário e ele desceu sua boca até meu pescoço, deixando uma trilha de beijos e arrepios, antes de se afastar e me olhar profundamente.

Pude ver o desejo em seu olhar, e isso me fez sentir bem. Me sentir desejada novamente era algo que não imaginava ter mais em minha vida. Ele desvia seu olhar para minha boca e agora foi sua vez de possuir meus lábios. Eu o correspondi de imediato. Nossas línguas tocavam, se acariciavam e cada vez mais clamavam uma pela outra. Quando o ar nos foi necessário novamente, ele foi parando o beijo mordiscando levemente meu lábio inferior.

— Isso significa alguma coisa? — perguntou enquanto acariciava e encarava meu lábio inferior.

— Sim... — respondi trazendo seu olhar para o meu.

— Você... — ele sussurrou mas não permiti que continuasse, colocando meu dedo indicador da mão direita em seus lábios.

— Você tem razão... Eu quero tentar... Com você! — disse — Eu me sinto bem ao seu lado... Ainda parece loucura pra mim, mas... Eu quero tentar. — senti meu rosto esquentar — Só tenha paciência comigo.

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