🐾 Sinopse
Ao perder o grande amor da sua vida, Sophia se fechou para tudo, teve uma depressão pesada e se isolou do mundo, tornando-se uma pessoa totalmente revoltada e fria. E quando decide tentar voltar a viver, conhece uma dupla que vai ajudá-la...
Passei o resto da noite de olho nos dois, quero ver até onde esse cara pensa em chegar. Percebo minha amada Lia levantando e despedindo-se dos outros, mas sendo abordada pelo desgraçado, que não saiu de perto dela a noite toda. Ele diz algo e ela confirma, então eles saem.
Eu vou atrás, em uma distância apropriada para que ela não note minha presença. Já no estacionamento, estou próximo ao meu carro, Smith está à minha espera, com a porta traseira aberta. Vejo Amélia entrar no carro daquele cara, e isso só me deixa mais raivoso ainda.
Ah Lia, você está brincando com fogo.
— Está dispensado, Smith! — informo ao meu motorista e segurança particular, depositando um bolo de notas em suas mãos.
— Pegue um táxi e vá para o hotel, eu conduzo daqui. — finalizo estendendo a mão para que ele me dê as chaves do carro.
— Mas senhor, o senhor... — ele para de falar ao notar meu olhar de desaprovação por sua atitude — Cuidado senhor. — diz por fim entregando a chave do carro em minhas mãos e desaparecendo das minhas vistas.
Volto minha atenção para a cena a frente, o carro já está saindo do estacionamento. Fecho a porta traseira do meu carro e corro para a porta do motorista, assumindo meu posto atrás do volante. Não posso perdê-los de vista, não vou permitir que ele encoste um dedo no que é meu. E se o fizer, eu não respondo por mim.
Ligo o carro e o coloco em movimento, seguindo-os em uma distância considerável. Minutos depois o carro em que estão para em frente a casa de William. Sim, eu sei dessa informação porque Victor me passou fotos do lugar, e eu já estive aqui assim que descobrimos seu endereço, para poder ter um vislumbre da minha Lia.
Paro meu carro um pouco atrás deles, mas do outro lado da rua e fico observando. O carro tem os vidros levemente escurecidos, mas não tanto para impedir de ver o que acontece lá dentro, mesmo sendo noite. A rua é bem iluminada, o que facilita a visão do interior do carro, ou parte dele. Vejo que eles estão conversando e de repente o desgraçado a beija. Fico observando tudo e quando a vejo subir no colo daquele filho da puta, não suporto mais. Ligo o carro e saio cantando pneus e buzinando ao passar ao lado deles.
Paro mais a frente e continuo de campana. Não demora muito e Amélia sai do carro daquele bastardo, ele espera que ela entre e só assim sai. E eu sigo seu encalço. Minutos depois ele entra na garagem de um prédio, com no máximo dez andares. Percebo que não tem um guarda ou coisa parecida para vigiar a entrada, e sigo com meu carro para a mesma garagem onde o desgraçado entrou. Paro meu carro em uma das vagas, tiro meu brinquedinho favorito do porta malas e saio sem ao menos tirar a chave da ignição. Não pretendo demorar muito, esse serviço vai ser rápido.
Olho em volta e o encontro chegando próximo a porta do elevador, que mostra estar no último andar. Caminho em sua direção enquanto ele aperta o botão para chamar o elevador.
— Ei você! — chamo sua atenção.
— Oi cara! Precisa de alguma ajuda? — um discreto sorriso sarcástico se forma em maus lábios ao escutar sua pergunta.
— Eu não. Mas você vai precisar! — já próximo defiro o primeiro golpe, pegando-o de surpresa.
Quando termino me sinto mais calmo por ter descontado toda raiva que estava sentindo, deixei aquele filho da puta desacordado, próximo a porta do elevador, que acabara de chegar.
— Será que alguém vai te reconhecer? — perguntei sabendo que não haveria resposta.
Voltei para meu carro, tirei o lenço do bolso do paletó e limpei meu soco inglês, devolvendo-o para o porta luvas. Saí tranquilamente do lugar e voltei para meu hotel.
— Espero que Victor consiga logo um bom motivo para trazer minha Lia até mim.
Até o próximo capítulo 😘 Ps.: Perdão pelos possíveis erros!
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