Capítulo 4 - Perigo Eminente

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PRIMERO DIA:

----Eric----

Depois do que aconteceu ontem à noite, eu estava em casa pensativo sobre o que se passou quando Pablo e eu tentávamos abrir aquela porta, foi muito estranho aquele alarme ter tocado, será que foi nossa culpa? Se foi, não quero nem pensar no que a empresa fara conosco, de repente meu telefone tocou, uma mensagem surge na tela avisando que não era preciso ir para o trabalho hoje, após ver essa mensagem rapidamente o medo tomou conta de mim. E logo pensei: - Por que isso? Será que foi pelo que houve hoje mais sedo? Será que eu estou demitido? Será que Pablo também recebeu essa mensagem?...

-----Luke-----

- Não consegui dormir ontem à noite pai.

- Por que não meu filho?

- Não sei, só não estava com sono, mais aconteceu uma coisa estranha ontem.

- O que?

- O nosso vizinho o Eric, eu o vi saindo duas da manhã.

- E o que isso tem de mais.

- É que ele não é de fazer isso, já faz um tempo que ele não vem mais aqui em casa, por isso achei estranho.

- Olha meu filho toma cuidado, não fique olhando para casa dos outros ou para os vizinhos, se não podem dizer que você está bisbilhotando.

- Mas eu não estava, apenas fiquei na frente da janela na mesma hora em que ele saiu.

- Hum está certo então, mas é melhor tomar cuidado.

- Eu vou tomar pai. – Eu disse palancando a cabeça de um lado para o outro revirando os olhos. Quando de repente eu recebi uma mensagem no meu telefone, era da New Vision e dizia que meus vínculos com a empresa estavam sendo cortados, isso me deixou meio intrigado e triste.

- Será que fiz algo de errado? Parecia está tudo certo, não consigo entender porque me mandaram isso, logo agora que recebe meu primeiro cinco mil, não entendo, por que?

----Narrador----

Mal sabia eles que esse era só o começo, das coisas...

...CINCO HORAS ANTES DO INCIDENTE NO NÍVEL DEZ

Um grupo de caçadores locais se preparavam para ir para uma caçada em grupo, no bosque que fica ao redor da cidade, um grupo de seis amigos que caçavam há muito tempo por essas bandas. Por eles serem bastante experientes e pelo autoconhecimento que tinham da área como mais ninguém tinha, pegaram uma caminhonete no meio da noite e foram para o bosque, pois, a caça é muito melhor pela parte da noite. A viagem durou uma hora até chegarem na área de caça aberta, onde se podia caçar sem se preocupar com as leis.

Ao chegarem na área para caçar, montaram acampamento próximo de uma pequena cachoeira que escoava bem lentamente por umas pedras. Ao terminarem de montar as barracas eles não queriam perder tempo, pois haviam feito uma aposta entre eles, quem caçasse o animal maior primeiro, ganharia cem reais de cada um, assim não perderiam tempo, e foi cada um para um lado montar suas armadilhas, o mais velho deles resolveu ir para perto da montanha para caçar os cervos que ali ficavam. Ao chegar lá, já ao longe avista sua presa, com a mira centralizada no alvo, ele dá um tiro, mais acaba se antecipando demais e erra, fazendo o cervo fugir, ele então xinga, e fica furioso por ter errado, mas percebe que algo está se mexendo perto da moita, onde estava.

Quando se aproxima para ver o que é, ele estica sua mão para remexer na moita quando um rato pula na sua mão e o morde com muita força. Ele grita chamando a atenção de um de seus amigos que estava próximo, com raiva ele atira no animal explodindo sua cabeça, o seu amigo corre em sua direção.

- O que houve? - Ele o olha com rosto assustado.

–Fui mordido por esse animal.

- Nossa que coisa esquisita, mas você está bem?

- Claro que não, essa coisa me mordeu.

- É claro, me desculpe, deixe-me ver.

O caçador estende sua mão para seu amigo ver, ao olhar ele vê dois buracos pegue-nos entre o dedão e o indicador, nossa isso ficou feio em, - (Falou seu amigo em um tom não muito preocupado.) Eles acabam por não dar muita atenção, logo se voltando para o pequeno animal muito estranho por sinal, pois aquele pequeno animal que outrora era um rato, já não se parecia, mas com um, o vírus que fora injetado nele fez com que ficasse muito diferente.

Um rato adulto normalmente tem um tamanho de cabeça e corpo de 80 a 100 mm de comprimento; cauda 70 a 90 mm. E o Peso: pode pesar até 25 g, a fêmea até 20 g. Cor castanha clara alaranjada no pelo sobre a cabeça e as costas. Pelos amarelados sobre os flancos e brancos no ventre. Geralmente há uma pequena mancha amarela no peito.

Mas agora ele havia mudado de tamanho, ficando duas vezes maior, e seus olhos vermelhos e saltados, sem pelos, um corpo meio rosa cheio de veias. Algo grotesco.

- Mas o que é essa coisa? Ela é muito feia! Parece um rato, você não acha?

- Sim, parece, mas é muito grande para ser um rato, isso é outra coisa.

- Vamos embora, precisamos voltar para o acampamento e falar com os outros, acho que a caçada já deu por hoje, vamos pegar nossas coisas e voltar para a cidade.

- Mais não íamos ficar por três dias? Não quero acabar com nossa diversão, e nem para os outros, nós já combinamos isso a tanto tempo.

- Mas você precisa ir em um hospital, você não pode ficar assim, esse bicho pode ter alguma doença, tipo raiva.

- Não, que isso, eu já fui mordido por coisa pior e não morri, por que agora essa mera mordida vai me fazer algo? Além de tudo eu estou vacinado contra raiva. – Disse ele soltando uma leve risada.

- Tudo bem você que sabe, a escolha é sua, depois se algo der errado, ou se você ficar doente não diz que não lhe avisei.

- Não vai acontecer nada, se acalma, eu quem levei a mordida e não estou preocupado, por que você está?

- Tudo bem, vamos voltar.

Voltaram para o acampamento, seus outros amigos já haviam retornado, sem perder muito tempo eles contaram aos outros o que houvera acontecido. Ficaram muito curiosos e pediram para ver o tal bicho, mas por estar muito tarde eles resolveram deixar para o outro dia, e continuaram conversando, jogando conversa fora até que o caçador que fora mordido começasse a reclamar de dor na mão, logo ele falou para seus amigos que ia se deitar pois não estava se sentindo muito bem.

Foi imediatamente para sua barraca, com muita dor na mão. Ele foi se deitar, entrou em sua barraca, onde tinha um colchonete inflável que havia trago, sentou-se e sentiu sua cabeça rodar, ele começou a pensar que podia estar com uma gripe qualquer, nem cogitou a possibilidade de ser a tal mordida, pois não era a primeira vez que aquilo lhe ocorria, achava que uma noite de sono iria resolver, deitou-se em seu colchão e logo desmaiou de sono.

Os outros ainda estavam em volta da fogueira, mal sabiam eles que seu amigo que estava na barraca estava passando por uma transformação horrenda. Algumas horas se passaram e todos tomaram um grande susto no meio da noite com o grito de seu amigo, todos correm para vê-lo, ao chegar lá se assustam ao ver seu amigo todo suado e se contorcendo, gritando com uma intensa dor, bolhas se formavam em sua pele, erupções horríveis, isso assustou a todos que o tiraram da barraca e o levaram para a caminhonete enquanto eles o levavam, ele cuspiu o sangue em um de seus amigos bem no rosto.

- Que nojo! Vamos logo!

Todos entram no carro e dirigem de volta para a cidade.

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