Capítulo 8 - O Amanhecer

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Na manhã seguinte, meu pai e eu acordamos mais cedo do que o normal para fazer o café da manhã, parecia um dia normal como qualquer outro, mesmo depois do que aconteceu ontem, com o amigo de Eric, meu pai começou a fazer as torradas, enquanto eu preparava o café, parecia mais um dia comum, então eu resolvo ir até o meu quarto, chamar o Eric para tomar café, quando cheguei lá, ele estava sentado na beira da cama, virado para janela, ele parecia pensar em algo, eu então bato na porta.

- O café está pronto, você vem?

- Eu já estou indo.

Quando me virei de costa, Eric me chamou.

- Luke espera... preciso te falar uma coisa.

- É sobre ontem? Sobre o seu amigo?

- É sim.

- E o que é?

- Ontem na delegacia, o policial me falou coisas sobre o Pablo que eu não consigo aceita.

- O que ele disse?

- Ele cogitou a possibilidade de que Pablo era um espião.

- Como sim? Um espião, eles têm como provar isso?

- Receio que já foi provado, eles encontraram vários arquivos na casa do Pablo, referente ao que estávamos tentando fazer.

- Você está achando que ele foi assassinado? Que o que aconteceu ontem pode tecido feito por alguém que descobriu?

- Acho que sim, mais não sei quem possa ter feito isso.

- Olha eu sei que ele era seu amigo, mas você não tem culpa de nada o que aconteceu, se seu amigo realmente era um espião ou não... Você não tem culpa alguma, agora vamos deixar isso para polícia descobrir, agora vem, vamos descer para tomar café, e vê se tenta não pensar muito nisso, agredi-te, você não vai querer perder a boa imagem que tem de seu amigo.

- Tudo bem, vou tentar não pensar.

- Ok, só não demora muito para esquecer.

- Tudo bem.

- Vamos logo o café vai esfriar.

- Já estou indo, só vou lavar meu rosto, e já estou descendo.

- Tudo bem, te espero lá em baixo.

Eu desse as escadas para junto de meu pai, que já estava sentado à mesa tomando seu café da manhã.

- Poxa pai, por que não esperou agente?

- Estou com pressa filho, tenho que ir trabalhar.

- Tudo bem, eu sei disso.

Enquanto tomávamos café, eu percebo que meu pai não havia pegado o jornal para ler, logo o lembrei.

- Pai? Você não pegou o jornal hoje,

- Nossa! Filho é mesmo, ainda bem que você me lembrou, não posso sair de casa sem ler o jornal, como vou saber as notícias, e a previsão do tempo.

- Rsrs, pai eu já lhe falei que você pode ver tudo isso pelo seu Smartphone.

- A filho, você sabe que eu prefiro a moda antiga, gosto de sentir o cheiro do jornal impresso.

- Eu sei.

Meu pai se levantou da mesa para ir busca o jornal, mas quando ele chegou lá fora, percebeu que o jornal do dia não tinha sido entregue, o que era estranho, pois o jornaleiro sempre era pontual, nunca havia falhado.

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