Capítulo 12 - Outras Pessoas

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- Estamos ferrados, não temos para onde ir ou fugir.

- Não tem mesmo, aí não, o que vai ser de nós? Nós vamos morrer aqui.

- Fiquem calmos, vamos dar um jeito.

----Eric----

Enquanto todos discutiam um com o outro, eu estava a pensar: - O que podemos fazer? Pense Eric, pense, não podemos sair da cidade pois a empresa não irá deixar, temos que causar algum tipo de distração... – E em um súbito esclarecimento eu pensei no mini reator que havia na empresa.

- É isso. – (Pensei.)

- Pessoal!!, Pessoal! - Todos param de falar e prestem atenção em mim. - Eu sei como podemos sair da cidade, afastar o pessoal da empresa, e acabar com todos esses mortos de uma vez. - Quando disse isso. - (Acabar com todos os mortos). - Tony se interessou ainda mais, pois era o que ele queria, acabar com todos esses mortos, pelo seu filho.... Todos perguntaram de mim ao mesmo tempo:

- Como?

- Na empresa existe um mini reator nuclear, eles criaram, pois, a energia que a cidade nos fornecia não era o suficiente para alimentar todo o prédio, então ele foi desenvolvido para suprir tanto a cidade quanto a empresa.

- E o que tem isso?

- Muita coisa. Por isso que estava havendo quedas de energia, por que não tinha ninguém tomando de conta, e o reator tem um sistema de segurança que se auto desliga, para não causar danos, ou qualquer outro problema.

- E o que você está pensando em fazer? Não vai me dizer que é o que estou cogitando em minha cabeça?

- Depende, se o que estar na sua cabeça for sobrecarregar o reator.... É sim! É isso Tony.

- Droga, era o que eu mais temia.

- O que? O que isso quer dizer?

- Quer dizer que nós vamos explodir a cidade, Fernanda.

- Isso mesmo, dessa forma daremos um fim a tudo.

- Mas Eric, como vamos fugir da explosão?

- De carro, já pensei em tudo, mais antes precisamos passar em uma loja de ferramentas, preciso de umas coisas.

- Tudo bem então, vamos lá, não temos outra opção mesmo.

Sem perder muito tempo nós entramos no carro de Tony, para ir em uma loja de ferramentas, eu comecei logo a dar as ordens e separar tarefas.

- Cada um de vocês peguem um item dessa lista que fiz.

- Para que isso?

- Para fazer uma bomba, Luke – (Disse Tony)

- Isso mesmo Tony, agora vamos lá pessoal, temos que ser rápidos, não sabemos quanto tempo ainda temos!

Nós chegamos na loja de ferragens. - Fernanda fique aqui fora qual quer coisa nos avise para podermos sair o quanto antes, entramos na loja para pegar as coisas que iriamos precisar, e não demorou muito par que ao longe Fernanda visse um grupo de monstros, centenas deles, então correu para dentro para nos avisar.

- Gente, tem um bando de mortos vindo para cá!

- Quantos?

- Mais de Cem, o que vamos fazer?

Quando Fernanda terminou de falar, do lado de fora, podemos ouvir sons de tiros de metralhadoras e pneus de carro derrapando, e pelo espelho da loja nós vimos os mortos caindo, então corremos para fora para ver quem era.

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