Foi aqui no quarto de Eric, onde nós nos vimos encurralados, sem ter para onde ir.
----Narrador----
Enquanto o tempo passava, a cidade ia pouco a pouco sendo tomada, agora só restavam poucos vivos para contar a história.
Pois bem.... Chegou a hora de mais um personagem entrar para essa luta; Tony, um valente e forte, alguém que pouco sabia, mas tinha consigo o dom de sobreviver, pois já havia passado por poucas e boas. Ele era um ex-militar do exército, de 30 anos, que servira nas forças armadas, havia servido com louvor durante 6 anos de sua vida, tempo mais que o suficiente para saber lidar com diversas situações, mas essa que estava acontecendo agora, nem tanto. Ele era um típico soldado: alto, forte, e com habilidades que só alguém do exército teria.
----Tony----
Eu estava em casa como todo mundo, antes desse dia fatídico começar, parecia que ia ser só mais um dia normal, mas eu estava enganado, quando eu dei por mim, minha casa estava sendo tomada por essas criaturas, eu pedi que meu filho se trancasse em seu quarto, mais isso não foi o suficiente, eles entraram no quarto e pegaram meu filho de apenas dez anos, eu corri para salvá-lo, mais quando cheguei no quarto, essas coisas estavam comendo meu filho vivo, eu matei todos eles, mas meu filho já estava agonizando no chão do seu quarto, eu o peguei em meu braços, e ele me olhou bem nos meus.
- Eu te amo meu pequeno.
- Eu também te amo pai. – Ele disse se afogando em seu próprio sangue.
Eu não consigo me conter e comecei a chorar, e fiquei ali ao seu lado por várias horas, eu apenas queria morrer junto com ele, não demorou muito, mais uma coisa estranha começou a acontecer, meu filho começou a se mexer de novo.
- Filho?
Quando ele abriu seus olhos, pude ver que já não era o mesmo olhar, que não era mais meu filho, ele então começou a tentar me morder, eu o segurei forte e tentei falar com ele mais uma vez, mas ele não respondeu, parecia que ele apenas queria um pedaço de mim, então peguei minha arma e apontei para sua cabeça.
- Eu sinto muito meu filho, me perdoa.
Bang!
Eu fiquei por mais um tempo ali o abrasando, então eu percebo que morrer aqui não era a solução, e se eu tivesse que morrer, seria lutando. Para me vingar dessas coisas, eu falei para mim mesmo que iria matar o máximo desses monstros possível, para que a morte de meu pequeno não tenha sido em vão, com isso eu fui ao porão de minha casa e peguei todo o meu arsenal de armas: dois revólveres de oito balas cada, uma pequena espingarda de dois canos, um facão, uma mini metralhadora, e uma shotgun, e uma arma de dose balas de repetição calibre doze. Determinado a vingar a morte do meu filho e matar quantos malditos mortos fosse possível, eu corro para rua e sai matando todos que via pela frente.
Em dado momento eu acabei sendo cercado por muitos mortos, então eu corro para um posto de gasolina que tinha próximo a mim, liguei todas as bombas que ficaram derramando combustível em todo o lugar, acende um fósforo e deixa detona tudo, causando uma grande explosão.
- É isso aí seus filhos da puta!! Morram!
----Narrador----
Na casa de Eric, ao longe eles conseguem ver a explosão, que acabara de acontecer.
----Eric----
- Nossa! Isso foi uma explosão?
- Acho que sim.
Nós corremos para janela para ver, e ao longe podíamos ver a fumaça.
- Nossa, a coisa está ficando cada vez mais feia lá fora.
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Pandemia
Bilim Kurgu©Copyright all rights reserved EM UM FUTURO PRÓXIMO, A HUMANIDADE TENTARÁ FAZER O IMPOSSÍVEL. AO TENTAR BURLAR A ORDEM ''NATURAL'' DAS COISAS, PODEMOS CAUSAR NOSSA PRÓPRIA DESTRUIÇÃO. - O SINAL VERDE PARA DAR UM REINÍCIO AO PROJETO CHAMADO AMRITA F...