- Como assim você é imortal?
- Eu sou, não acredito que meu pai fez isso.
- O quê Eric? O que seu pai fez com você?
- Escondeu a fórmula da imortalidade dentro de mim, que gênio! Assim não teria como ninguém achar, não sei se sinto ódio, ou admiração.
- Posso entender, também não saberia como me sentir, depois de descobrir tal coisa.
- Verdade, mais não demos tempo para pensar nisso agora, vamos não podemos parar.
Assim seguimos nosso caminho.
----Luke----
Eu e os outros já estávamos embrenhados no bosque, indo para fora da cidade o mais rápido que podíamos correr, mais até aqui, já estava cheio de mortos vivos, assim como havia na cidade, pois eles andaram por todos os lugares descontroladamente, indo em todas as direções, se espalhando cada vez mais, como a praga, que eles eram, eu e os outros vinhemos por aqui para fugir da empresa, mas acabáramos por encontrar o pior dos caminhos, correndo desesperadamente para fugir de uma horda que nos perseguia, sempre de olho no tempo, pois agora restava apenas quinze minutos para tudo ir pelos ares, enquanto nós três corríamos pela mata, Felipe acabou tropeçando, e torceu seu pé.
- Mais que droga! Merda, merda!
- Ai não! Ele torceu o pé, e agora Tony? O que vamos fazer?
- Sigam em frente, eu não vou mais conseguir.
- Não vamos deixar você aqui, está louco? Tony!! – Eu gritei. -Tony ficara paralisado ao ver aquela cena, e ao ouvir o que Felipe disse, ele pareceu se perder em pensamentos.
----Narrador----
Imediatamente Tony lembra da guerra onde havia lutado no oriente, quando ele e seu amigo estavam em uma trincheira, e uma granada acabara por explodir perto deles, mais seu amigo, fora mais afetado, pois teve suas pernas arrancadas de seu corpo, ele ainda estava vivo, mas pediu que Tony o deixasse para trás, porém ele não o fez, em um ato de bravura, pôs seu amigo em suas costas e o levou o mais longe possível, para tentar o ajudar, todo o tempo ele dizia que ficaria tudo bem.
- Mas não foi bem o que aconteceu, após levar seu amigo o mais longe que pode, ele já não aguentava mais, e seu amigo, muito menos, então ele pediu de Tony:
- Não aguento mais, pare! - Tony ao ouvir o clamor de seu amigo parou, ele o colocou ao pé de uma árvore para que eles pudessem descansar, Tony sempre falando que tudo irai ficar bem, quando ele o responde:
- Não, não vai meu amigo, eu sei que não. Mas eu o gradeço por me tirar de lá, agora vou poder morrer em paz, sem ter que ver aquelas coisas horríveis que vimos todos esses os dias, obrigado. - Ao fim de suas palavras, ele fecha seus olhos e morre...
----Luke----
- Tony!!!!
Os mortos já estavam perto demais e eu gritava por Tony que aos poucos, voltava para a realidade.
- Tony! Tony!
- O que foi!
- Atrás de você, cuidado!
Tony se virou e chutou um morto que estava atrás dele.
- Não posso deixar isso acontecer de novo, não com um de meus amigos, de novo não.
Após dizer isso Tony o pôs em seus braços e voltou a correr, em quanto eu ia com a arma na mão, para matar qualquer morto que se aproximasse, quando de repente escutamos um barulho ao longe, como uma sirene.
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Pandemia
Science Fiction©Copyright all rights reserved EM UM FUTURO PRÓXIMO, A HUMANIDADE TENTARÁ FAZER O IMPOSSÍVEL. AO TENTAR BURLAR A ORDEM ''NATURAL'' DAS COISAS, PODEMOS CAUSAR NOSSA PRÓPRIA DESTRUIÇÃO. - O SINAL VERDE PARA DAR UM REINÍCIO AO PROJETO CHAMADO AMRITA F...