Não é fácil sobreviver, como já vimos, matar aqueles que você amou não é nada fácil, isso é o verdadeiro fim... - Não dá? - Não posso? - Não consigo? Essas são as perguntas que você provavelmente irá se fazer, mas para sobreviver, você tem que matar quem mais ama, seu pai, sua mãe, seu filho, nem todos estarão preparados quando esse dia chegar? É um mundo hostil onde só os fortes irão sobreviver, agora Luke sabe o que tem que fazer, não foi fácil, mas isso é só o começo.
- Luke, vamos, temos que continuar, não podemos ficar aqui, os outros monstros, eles vão chegar logo, vamos!
- Tudo bem, podem ir na frente não vou demorar.
- Tudo bem, vamos Tony, Fernanda, Felipe, Carlos e Elias.
- O que foi?
- Ele quer ficar a sóis com o pai, vamos!
Todos seguimos em frente enquanto Luke ficou com seu pai, para se despedir:
- Pai obrigado por tudo. - Luke tirou o cartão que estava usando, o mesmo que seu pai li dera quando criança e colocou no de seu pai, e se despediu, eu o esperava de longe, prosseguimos juntos para a sede da New Vision.
----Narrador----
Enquanto isso, os soldados que a New Vision havia contratado, já marchavam cidade a dentro, matando todos os mortos que viam pela frente, nesse exato momento Eric com seus amigos chegaram na sede da empresa.
----Eric----
- Luke, Tony, vocês dois venham comigo, os outros fiquem aqui de vigia.
- Ok, vão rápido! E não demorem.
Quando entramos na empresa, logo percebemos o silêncio do lugar, o que antes era sempre tão movimentado, agora estava deserto, sem mais delongas, e para não perdêssemos muito tempo, pois todos compartilhávamos da mesma vontade, sair logo dali e também da cidade, nós fomos direto para sala do reator que ficava em uma sala gigante, na parte mas entranhada da montanha, pois o único mecanismos de segurança que tinham caso ocorresse um incidente nuclear, era fazer a montanha desabar em cima do reator fazendo assim com que o mesmo se soterrasse para não haver risco de contaminação de radiação.
Chegando lá, eu logo pensei no mais obvio a se fazer, religar o reator, para poder sobrecarregá-lo, mas não de uma maneira sem controle, pois tinha que dar tempo para que nos escapássemos do raio de alcance da explosão, então, com os objetos que pegamos na loja de ferramentas, comecei a montar um mine detonador, para ativar a detonação com o tempo cronometrado, após terminar, eu dei o detonador nas mãos de Tony, por ele ser do exército ele saberia ativar.
- Tony, Luke fiquem aqui, eu vou para o reator, Tony! Quando ele ligar você aciona o detonador, e cronometra com seu relógio para sabermos quantos minutos ainda restam.
- Pode deixar e quantos minutos eu coloco?
- Acho que uma hora.
- Você não acha que isso é muito tempo Eric?
- Não, não é, até por que nós vamos ter que fugir de uma explosão nuclear, e o seu alcance é bem longe.
- Hum, entendi.
- Pois é, eu vou lá, não se esquece Tony, assim que ele ligar.
- Tudo bem.
Então, segue caminho em direção ao reator para liga-lo, são três níveis de acesso para chegar lá, Eu passei por todos eles, até que finalmente me vi na sala de controle do reator, e ao olhar pelo vidro de proteção, vi o quanto ele é grande, tão grande que parte dele ficava dez metros fincado na terra, e sobre ele o teto da montanha, feito assim para conter a radiação em caso de um incidente, mas não seria suficiente para aguentar uma detonação, girando, com a chave de acesso em mãos, finalmente eu o liguei, fazendo assim com que as luzes voltassem a funcionar, e Tony, ao mesmo tempo ligou o detonador, e a contagem regressiva começa, agora tínhamos apenas uma hora, para sair da cidade. Eu voltei para meus amigos correndo, chegando onde eles estavam, eu não parei, só grita para eles:
- Vamos para fora! - Imediatamente Tony e Luke me acompanharam para a saída, encontramos com Fernanda e os outros.
- Vamos pessoal!
- O que foi? Vocês conseguiram?
- Sim! Mas temos que sair daqui!
Todos nós corremos em direção a saída da cidade, agora, essa era nossa prioridade, correndo pelas ruas, não passamos mais pela rua de nossas casas a pedido de Luke, então demos a volta indo pelo caminho mais longo, Tony sabia fazer ligação direta, então ele deu a ideia de ir até um estacionamento para pegar um carro, para que fossemos mais rápidos para fora desse inferno, mas nada é tão fácil assim, não é mesmo? Quase no meio do caminho avistamos os soldados que rapidamente, ao ver nosso grupo abriu fogo, contra nós.
- Corram!
Antes que pudéssemos fugir das balas, elas acertam Elias e Carlos que caem mortos ali mesmo, Felipe ao ver seus irmãos mortos, surta, e atira descontroladamente, enquanto que Luke, Tony, Fernanda e eu estávamos escondidos detrás de um carro na rua.
- Mais que merda! Por que eles estão fazendo isso?
- Não tenho ideia!
- Tony! - Grita Fernanda com uma voz fraca, que mal dava-se para ouvir no meio do tiroteio. - Tony se virou para ela, e vi-o que ela está com sangue em sua roupa, bem na altura de seu peito.
- Droga Fernanda o que foi?
- Acho que levei um tiro.
- Eric! A Fernanda levou um tiro.
- Não! Ai que merda Fernanda, por que você não correu mais rápido? Droga!
- O que vamos fazer? Eles estão chegando perto.
Enquanto Luke continuava a atirar para os atrasar, Tony lembrou de uma granada que ele havia guardado em seu saco onde ele colocava a sua espingarda shotgun, quando ele a tirou do saco me mostrou, logo eu confirmo com minha cabeça, para que Tony a jogue.
- Luke, Fernanda! Se abaixem!
Tony então lança a granada em cima deles, causando uma grande distração, dando o tempo suficiente para nós fugirmos, Tony levou Fernanda em seus braços, pois a mesma não conseguia antar direito, corremos para o mais longe que conseguimos, por falta de opção acabamos entrando dentro de uma casa, chegando lá Tony colocou Fernanda em um sofá, que havia na sala, todos nós corremos para dentro e bloqueamos aporta.
- Obrigado Tony...
Lá fora os tiros e a explosão atrai uma grande horda de mortos para onde nós estávamos, dificultando ainda mais nossa saída da cidade, Felipe olhou pela janela, e olhou ao longe os soldados:
- Olha, os mortos estão atacando aqueles soldados, bem feito para eles.
- E agora Eric, como vamos sair daqui?
- Calma! Vamos dar um jeito, o que podemos fazer agora é esperar, que uma hora eles vão embora.
- É só que... não temos uma hora não é mesmo, resta só quarenta minutos para aquele reator explodir.
- Eu sei, mas só o que nos resta é esperar.
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Pandemia
Science Fiction©Copyright all rights reserved EM UM FUTURO PRÓXIMO, A HUMANIDADE TENTARÁ FAZER O IMPOSSÍVEL. AO TENTAR BURLAR A ORDEM ''NATURAL'' DAS COISAS, PODEMOS CAUSAR NOSSA PRÓPRIA DESTRUIÇÃO. - O SINAL VERDE PARA DAR UM REINÍCIO AO PROJETO CHAMADO AMRITA F...