Capítulo 24

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Eae gente, era pra mim ter postado ontem, mas o capítulo não tinha salvado na onde escrevo antes de por aqui, aí sumiu, vocês devem imaginar o desânimo. Mas agora tá aí, espero que gostem.

Boa leitura 💕
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Naquele momento Stanley aprendeu o que é o medo, entendeu como é horrível esse sentimento, sentiu a boca amarga e o corpo tremer, as mãos então; ele tentou ficar relaxado e esboçar calma, mas não estava dando certo tendo o olhar de André tão penetrante em si, como se conseguisse ver quem era o babá de verdade, mas felizmente para Stanley, André não havia ouvido nada, somente uns sussurros que não conseguiu entender. Aquela expressão tão desagradável do homem foi pelo ocorrido com Archie no estacionamento da empresa e essas mensagens sem cabimento.

— Está tudo bem por aqui Stanley? Parece abatido... — André se aproxima.

— Nã-ão.... Não é nada senhor! Eu só me surpreendi com a sua chegada tão de repente, sua voz me assustou! — diz de forma rápida e olha para Daniel que ainda chorava. — Não sei o que ele tem, já dei a mamadeira, já troquei a fralda, tirei do berço, brinquei, mas nada adiantou...

— Tudo bem Stanley, esse menino é manhoso demais. — pegando o bebê no colo, mas Daniel continuou com uma carinha de choro e inquieto no colo do pai. — Ei garotão, calma, é o papai. — ele suspira encarando o babá ainda de forma séria. — Está liberado mais cedo, eu tomo conta dele agora.

— Ce-certo Sr. Wright, até amanhã. — deu um sorriso exagerado e saiu do quarto de forma rápida. Chegando nas escadas o babá se apoiou no corrimão podendo finalmente soltar a respiração, seu peito subia e descia rapidamente. — Foi por pouco, se ele tivesse ouvido algo teria surtado.

Stanley saiu dali praticamente correndo e entrou no carro batendo a porta, tirou o veículo bem rápido da calçada batendo a parte traseira numa lata de lixo, fazendo a mesa cair no chão e acelerou querendo chegar logo em casa. Ele realmente estava assustado, a expressão no rosto de André o deixou mesmo com medo, pelo pouco tempo de trabalho na casa o babá percebeu que não era nada bom ficar perto de André quando o mesmo ficava nervoso, se o homem agia de um jeito tão "agressivo" e intolerante com o próprio Willi, imagine o que não faria com ele.

Assim ele seguiu pelas ruas pensando em como tinha sido estúpido e não podia dar aquela "mancada" de novo.

* * *

Depois de conhecerem todo o lugar e concordarem com um preço, Emma e Dener fecharam negócio com a proprietária da lanchonete e ficaram de marcar mais um encontro ali, mas dessa vez com um advogado para legalizar de vez e poderem começar com a obra. Eles se despediram da mulher e foram juntos até um Starbucks.

— Não vejo hora de chegar segunda-feira logo e dar início ao nosso novo projeto. — Emma diz quando sentam a mesa após pegarem o café. — Mas por hoje chega de negócios. Me conta, como está as coisas com você? Tem visto o Bruce?

— Sim, ontem mesmo ele foi lá em casa, eu pedi o divórcio, mas ele negou. — suspirou levando a xícara até a boca.

— É a cara dele fazer isso, faz a merda e depois acha que tem o direito de negar alguma coisa. — fala indignada. — Mas você tem mesmo certeza disso Den? Pois isso se trata do seu coração...

— Por isso mesmo Emma, eu quero o divórcio, já me iludi demais, talvez essa minha união com o Bruce só serviu para trazer meus filhos. — comentou pensativo.

— Digo o mesmo. — eles acabam rindo. — Então se você quer mesmo isso, pode o obrigar a fazer isso. — Den a olha curioso. — Você tem testemunhas.

Raízes | Livro 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora