Raízes | Livro 2

Epílogo

Cheguei 👋🏻

Boa noite e uma boa leitura 💕
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Quatro anos depois

Sentado no sofá de sua casa, André folheava uma revista onde tinha muitas fotos do esposo, ele ainda se incomodava um pouquinho, mas respeitava, entendeu que era somente o trabalho de Willi e não podia fazer nada.

A atenção do homem caiu no filho mais velho que descia as escadas vestido num short de futebol, chuteiras, sem camisa, com uma bola na mão esquerda e na outra o celular onde o garoto via mensagens.

Quando viu o pai Kalel sorriu, sentou do lado de André e deixou a bola na mesinha de centro, que o mais velho tratou de tirar antes que Willi aparecesse e brigasse com o filho.

— Já vai sair de novo? Não esqueça do aniversário da Emily na casa da sua madrinha. — tratou de dizer e viu o garoto suspirar.

— Só vou jogar mais um pouco pai, os outros estão me esperando no ginásio do colégio, logo estarei de volta, apesar de não querer ir nessa festa. — resmungou o final. — A doida vai estar lá.

— Não fala assim da Katlyn, Kalel! — o repreendeu, mas riu. — Vai logo, se Willi  ver não vai te deixar sair.

O menino concordou com movimentos de cabeça, deixou um toque na mão do pai e saiu às pressas com medo de Willi o ver.

Sorrindo André negou e levantou indo atrás do caçula que estava brincando no jardim.

* * *

O modelo pegava as roupas sujas do cesto no quarto de Daniel, que Willi achava estar na sala vendo desenhos.

Terminando ele saiu do cômodo após abrir as janelas, assim continuou seu caminho até o quarto dos gêmeos, e esses dois ainda dormiam. Já era quase meio dia e Kevin e Sophia continuavam na cama, isso era consequência de terem ficado acordados até tarde escondido dos pais, precisamente de Willi.

Também após recolher as roupas deles no cesto do banheiro, Willi abriu as janelas fazendo somente Kevin despertar resmungando pela luz do sol bater em seu rosto, já a menina continuou dormindo sem se importar, nem mesmo se moveu.

— Mommy! — ouviu o garoto protestar.

— Já de pé e sem reclamar. — ignorou a expressão emburrada do gêmeo mais novo. — Acorde sua irmã querido.

Então Willi continuou, dessa vez foi no quarto do filho mais velho, que já estava com as janelas abertas e sem Kalel por ali. O quarto estava uma zona, a cama toda desarrumada, pacotes de salgadinhos e de bolachas encima da escrivaninha, latas de refrigerante jogadas pelo chão, as roupas do garoto espalhadas por todo o lugar, e o pior para Willi foi ver uma toalha molhada encima da cama em meio aos cobertores.

O modelo respirou fundo mantendo a calma e foi pegando as roupas do chão as  colocando num cesto em seu braço esquerdo, as misturando junto as roupas dos outros filhos. Ele prendeu a respiração ao pegar um par de meias do filho, as jogou com pressa no cesto e pegou a camisa de futebol do menino que estava encardida.

— Oh, céus, eu nunca fui assim quando garoto, já até sei quem esse moleque puxou. — resmungou pensando em André. — Misericórdia.

Willi continuou o que estava fazendo, pegou todas as roupas e deixou o cesto encima de uma poltrona no quarto indo arrumar a cama de Kalel. Enquanto isso pensava na onde o filho poderia estar, lembrou até de umas mensagens da afilhada perguntando sobre seu filho que não a respondia no celular.

E após arrumar a cama do filho o modelo catou os pacotes de salgadinhos, de bolachas e latas de refrigerante colocando tudo em uma sacola que estava perdida por ali.