Capítulo • 25

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Milla 🌻

Eu estava dormindo pela tarde, a manhã toda  tinha entregado corriculos dentro e fora do morro, ao chegar simplesmente capotei.

Barulhos estrondosos começaram a surgir me fazendo dar um pulo da cama, demorei um pouco pra raciocinar oque  estava acontecendo.

— Isso é tiro... – Falei comigo mesma.

Os barulhos não paravam, era rajada atrás de rajada e meu coração começou a doer e eu só pensava no Thales.
Tentei ligar mas ninguém atendia, oque ja era óbvio.

Os tiros ficavam cada vez mais altos e a gritaria lá fora era surreal.

– NÃO DEIXA ELES SUBIREM PORRA, VAI MORRER  ALEMÃO – Alguém gritou la fora.

Meu Deus, era guerra. O pior é que  minha rua era o pauco disso tudo.

Eu comecei a ficar desesperada, e se eles invadissem minha casa?

Me sentei no chão ao lado da cama, e abracei meu corpo tentando ficar tranquila. Mas com todo aquele tiro eu só conseguia ter medo, por mim e principalmente por ele.

— Thales... – Sussurei

Tzão 🔥

A guerra estourou e ainda nem tinha anoitecido, oque fez minha aflição ficar ainda maior. Como de esperado eles invadiram pela rua da Camilla, é a de mais facil acesso. Eu estava preocupadão com ela por lá, mas eu precisava me concentrar se não ia da merda.

Os homens do Grego haviam chegado pela  madrugada e já estavamos esperando por isso, mas dessa vez eu estava mais nervoso doque nunca.

Não confunda, eu não tenho medo do peixe, ele é um merda na minha visão. Eu tenho é medo de perder ela, e isso eu não tenho vergonha de assumir.

Os meus homens iam na frente encarando os verme e os do Grego faziam a contenção pelas lages e morros. Peixe não estava fraco, porem não estava melhor doque eu.

A adrenalina era magica, papo reto.

Eu estava num poste que me dava visão perfeita dos cuzão, tava concertadão na minha mira quando Grego veio pedindo cobertura porque  o mascote dele tinha sido atingido.

Bixinhas.

— Da cobertura Thales, eu vou ajudar ele – pediu.

— Não, Não é o momento – Interferi.

— Se eu deixar ele lá tu sabe que  ele vai morrer. – Me encarou.

Grego sempre tão emocionado.

Eu apenas assenti, ja havia avisado que nao dava se ele teimou que pague pra ver.

Eu dei cobertura pra ele e ele atravessou a rua atirando, fiquei louco quando vi o irmão  do peixe cair, olhei para ele que também olhou  pra mim,  sabíamos que aquilo não deveria ter sido feito.

Assenti para o mesmo que ao se virar pra correr  também caiu.

Na hora eu fiquei balançando. Larguei a arma no chão e corri até lá, a bala batia no asfalto e eu não via a hora que uma ia pegar em mim. Mas to protegido.

Agarrei o mesmo e arrastei tirando da rua.

— Grego, olha  pra mim viado vão bora  acorda. – Sacudia o mesmo que estava inconciente.

Peguei o rádio puto e baquiei o Leão.

— A festa acabou, bora parar de brincar. Coloca logo essas porra pra  correr  Leão.

Fiquei ali no beco ajoelhado tentando fazer o burro do Grego não ir  dessa pra melhor até os tiros cessaram. Eu sabia que a vitoria tinha sido nossa.

Não demorou muito pra aparecer um carro com  um dos vapor dele e levar ele e o Jean pro hospital.

— Ele morreu? – Leão me olhou assustado. Minha camisa estava cheia de sangue.

— Ta quase. – Fui sincero. – Eu acho.

— Tu foi muito  louco de  ir  salvar ele, ja pensou tu fica?

— Achei que tu não se importasse – O encarei.

— Eu que achei que você não se importasse com ele a esse ponto

— Não me importo, eu só tenho negócios com ele. Não seria bom pra mim ele morrer.

— Ao menos ela matou o verme do irmão do cuzão la.

— Isso fou errado, não era  pra ter acontecido. Não agora. – Disse nervoso

— Qual foi Tzão? Ta com medo porque matou bandido?

— Agora não é uma guerra de interesses Leão, agora é uma vingança. E o brabo  é  que não ebcostamos nele, mas em quem  ele amava. Então, ele não vai cobrar isso de mim.

— Camilla... – Me olhou

— Isso se ele descobri. – Sorri


Foi mal não postar na segunda, sem tempo.

Capítulo não está detalhado pois no outro  livro essa guerra já estava bem detalhadinha.

Ficaria cansativo reescrever as mesmas coisas outra vez.

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Historia: Primeira dama.

Cap: 06

Vida de Bandido - 𝐂𝐎𝐍𝐂𝐋𝐔𝐈𝐃𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora